Athirson ou Henrique no lugar de Wagner, que está machucado. Esta é a principal incógnita no Cruzeiro. O técnico Adilson Batista faz mistério para escalar o time que inicia a disputa das quartas de final da Libertadores nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Mineirão, contra o São Paulo. Se optar pelo lateral-esquerdo, mantém a formação com dois homens de criação no meio-campo, que já tem Ramires. Se Henrique for para o jogo, o time ganha mais força na contenção. Cotado, Athirson diz que está preparado.


- Fico feliz por estar sendo relacionado, presente com o grupo. É claro que o Adilson não definiu o time que vai jogar. Praticamente todos os treinadores têm esse hábito, até mesmo para sentir a equipe, mas estou preparado, independente de jogar ou não. Já vinha me sentindo bem e aos poucos me encaixo na parte tática – disse.

Fala-se muito na competitividade do Tricolor Paulista e no poder de marcação. Athirson sabe de tudo isso, mas acha que a Raposa não pode exagerar na preocupação com o adversário. Segundo ele, todo cuidado é pouco, mas o Cruzeiro não pode abandonar as características que têm dado certo no time.

- Não adianta pensar só na marcação deles. É um time que chega forte, com inteligência e habilidade. Vai ser um jogo bom. Acho que os detalhes vão fazer a diferença. O nosso time tem muita qualidade e temos que fazer isso prevalecer – afirmou.

Athirson sempre deixou claro que prefere jogar na lateral esquerda, mas não se incomoda em fazer a função de armador.

- Na lateral, tem que voltar muito mais para a marcação e você fica como elemento surpresa. No meio, você não tem a obrigação de marcar, tem mais posse de bola e criatividade. Participa mais do jogo – explicou.


No Brasileirão do ano passado e no Paulistão deste ano, ele enfrentou o São Paulo com a camisa da Portuguesa. Conhece bem as virtudes e defeitos do adversário.

- Se eu falar os defeitos eles vão corrigir (risos). É um time que tem dificuldades em alguns setores. Vamos tentar tirar proveito e conseguir fazer as jogadas e os gols. Temos que fazer o nosso jogo. O time do São Paulo marca bem, principalmente na bola parada. Temos que tomar cuidado com alguns jogadores que podem fazer a diferença, como Dagoberto, Jorge Wagner e Hernanes. São dois times de tradição, e os jogadores são de qualidade – comentou.