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Marlos, enfim, chegou. E agora, Hernanes?

Em péssima fase, meia precisa reagir para não correr risco de perder lugar no hexacampeão

Nenhum são-paulino poderia imaginar que o volante Hernanes amargaria uma fase tão ruim na equipe depois de um final de ano espetacular. Principal destaque na campanha do hexacampeonato brasileiro e aclamado como craque da competição, o jogador era cotado para jogar em alguma potência europeia e começou o ano em alta, ganhando inclusive a camisa 10 da diretoria - guardada pela diretoria à espera de um craque.

Mas algo parece ter mudado. Hernanes não vem conseguindo repetir as grandes atuações que tanto ajudaram o São Paulo em 2008 e começa a enfrentar as primeiras vaias da torcida. Apático, tem errado fundamentos básicos e não demonstra a energia e vibração em campo que impressionaram até mesmo o capitão Rogério Ceni. O camisa 10 literalmente apagou.

Uma das razões apontadas para a queda de rendimento do jogador seria a mudança tática realizada pelo técnico Muricy Ramalho, que o colocou mais adiantado no meio-de-campo, com maior liberdade para atacar. O resultado não foi o esperado e o volante, que virou meia, perdeu o fator surpresa que o diferenciava antes.

Pouco a pouco, as atuações foram perdendo o brilho e o jogador deixou de ser decisivo. Os erros passaram a aumentar e a torcida passou a se irritar. Contra o Palmeiras, acumulou uma sucessão de erros de passe que tiraram até Muricy Ramalho do sério e fez com que o treinador sacasse o antes intocável atleta para a entrada de Arouca.

Se antes não tinha concorrência como meia, agora Hernanes deve ter vida dura com a chegada de Marlos ao Morumbi. Caso o ex-jogador do Coritiba - objeto de desejo do Tricolor há dois anos - agrade e o camisa 10 não reaja a tampo, não seria surpresa vê-lo no banco de reservas pelo menos por algumas partidas até reencontrar o futebol que encantou o país no ano passado.

Ciente da má-fase, o pernambucano mostra tranquilidade e utiliza-se de mais uma das suas frases de efeito para explicar como sair da situação incômoda.

- Sou como massa de pizza: quanto mais batem, mais cresço. Sei que posso render mais e espero fazer bons jogos começando por quarta feira, pois a nossa hora chegou - sentenciou, referindo-se à primeira partida do Tricolor contra o Cruzeiro pelas quartas-de-final da Libertadores.

Mais do que nunca, a torcida do São Paulo torce para que seu pensador tenha razão.

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