O time do Cruzeiro não estará completo contra o São Paulo, nesta quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores. Com uma lesão muscular na coxa direita, o meia Wagner está fora da partida que será disputada no Mineirão. Como de costume, Adilson Batista só vai revelar a escalação momentos antes do jogo.
Duas possibilidades estão abertas. A mais provável é a entrada do lateral-esquerdo Athirson, que também atua como meia, na vaga do camisa 10. A segunda opção seria a escalação de três volantes. Henrique faria companhia a Fabrício e Marquinhos Paraná, enquanto Ramires armaria as jogadas para Thiago Ribeiro e Kléber no ataque. Se for chamado, Henrique diz que está pronto para um momento especial na carreira.

- É uma das partidas mais importantes, não só para mim, mas para todos os jogadores do Cruzeiro pela experiência na Libertadores. Não sei nem se vou jogar. As duas formações estão acostumadas. Qualquer uma vai dar o máximo para ajudar a equipe do Cruzeiro. Vamos aguardar, pois ainda não foi passado nada – disse.

A fase de Henrique no Cruzeiro é boa. Apesar de não ser titular, é uma opção constante de Adilson. Mesmo com uma função diferente de Ramires, é candidato forte a assumir o lugar do camisa 8 que, além de ter sido convocado para defender a seleção brasileira nas eliminatórias e na Copa das Confederações, vai deixar a equipe da Toca da Raposa. No fim da semana passada, Ramires foi vendido para o Benfica, de Portugal, mas joga até o fim da participação do time celeste na Libertadores.

- O meu momento é bom pelo momento do Cruzeiro. Fica mais fácil para o atleta crescer, com confiança e sequência de jogos. Já venho jogando há algum tempo e estou sempre pronto. Em algumas partidas, eu saio e tenho liberdade no ataque, mas as características dele são diferentes das minhas. Ramires é mais ofensivo e eu fico na contenção. Se optar por mim, vou tentar fazer o melhor, mas é claro que não vai ser igual ao Ramires – avisou.

Com o São Paulo em mente, Henrique espera que o time consiga fugir da marcação tricolor. Isso porque o time de Muricy Ramalho vai tentar combater o poder ofensivo celeste desde o meio-campo.

- Vamos tentar sair dessa neutralização que ele vai fazer com movimentação e disciplina tática. Do outro lado tem grandes atletas. A gente fica atento. Nós assistimos ao jogo deles contra o Palmeiras para tentar ver o que têm – analisou.

No primeiro dia da venda de ingressos para o jogão, a torcida do Cruzeiro formou longas filas e comprou mais de 30 mil. Um apoio que deixa os jogadores celestes ainda mais confiantes.

- É fundamental. Ela sempre vai nos apoiar, como vem sendo. No momento que precisarmos ela vai estar lá, vai comparecer e ajudar mais ainda – destacou.