Marquinhos Calazans não voltou ao São Paulo para tratar lesão | Marcello Zambrana/AGIF


O São Paulo pode ter de enfrentar uma discussão judicial em relação ao rompimento de contrato com o Marquinhos Calazans. O clube rescindiu com o jogador após ele deixar de ir ao clube para se recuperar da cirurgia feita no joelho esquerdo. A rescisão foi publicada no BID da CBF na última sexta-feira, mas já vinha sendo tratada desde o meio do ano.



Os representantes do jogador, no entanto, afirmam que não houve acordo para o distrato, e que, portanto, a ação são-paulina foi ilegal. Em nota divulgada pelo "ge", os empresários do meia afirmam que o Tricolor não o "convocou para terminar sua recuperação no clube, tendo simplesmente, de forma abrupta, o comunicado de seu desligamento por suposta justa causa". Eles afirmam que o fato será objeto de discussão judicial.

Ainda segundo os representantes, Marquinhos Calazans não está recuperado da cirurgia -- não pode, portanto, exercer as atividades. "Não houve, até o momento presente, qualquer acordo entre o atleta e o São Paulo Futebol Clube quanto aos termos e condições da rescisão contratual e do acerto da dívida existente junto ao atleta", completa a nota.

O contrato de Calazans era válido até 30 de junho de 2022. Ele chegou ao clube em maio de 2019, vindo do Fluminense, como um pedido do então técnico Cuca, que queria alguém para atuar pelas beiradas e pela ala. O atacante, de 25 anos, fez apenas quatro jogos pelo Tricolor, e não marcou nenhum gol desde que subiu ao profissional, ainda no Flu, em 2016.



A lesão do atleta aconteceu em 2020, enquanto estava emprestado ao CRB, na segunda partida pelo time alagoado. A cirurgia, para recuperação da lesão no ligamento do joelho esquerdo, aconteceu em setembro do ano passado. O contrato de empréstimo acabou em 31 de janeiro deste ano, mas o jogador não voltou ao clube para continuar o tratamento.