Rigoni foi quem mais perdeu a posse da bola, 23 vezes, seguido por Igor Gomes, com 18, Nestor, com 16, e Reinaldo e Galeano, com 15. O Tricolor já tinha perdido 15% mais vezes a posse da bola, somando 148, no duelo como Atlético-GO, no domingo passado, quando venceu por 2 a 1, mas sofreu uma pressão dos goianos no fim da partida. Em todas as outras 15 partidas ficou abaixo das 140 perdas de posse.
Isso aconteceu mesmo com o treinador argentino optando por uma formação com quatro meio-campistas no time tiular (Luan, Nestor, Gomes e Sara —o que supostamente deveria render mais articulação ao time. Em todos os 53 jogos da temporada, só duas vezes o São Paulo entregou a bola ao adversário mais do que 165 vezes: nos clássicos contra Santos e Corinthians, pelo Paulistão, quando somou 199 e 179 perdas de posse, respectivamente.
Não só esse número, mas a quantidade de chutes no gol ajudam a explicar o desempenho fraco do São Paulo de Crespo ontem (22). Foram somente seis chutes, o menor número desde a eliminação da Copa Libertadores para o rival Palmeiras. O Tricolor paulista volta a campo neste sábado (25) quando terá pela frente o líder Atlético-MG, no Morumbi, pela 22ª rodada do Brasileirão.
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