Um jogo pouco inspirado ofensivamente manteve o tabu do Corinthians na Neo Química Arena contra o São Paulo. As equipes quase não conseguiram criaram chances de ataque na noite de hoje (30) e ficaram no empate sem gols, pela oitava rodada do Brasileirão.
O resultado mantém a escrita corintiana de nunca ter perdido para o São Paulo em seu estádio. Além de não conseguir encerrar o tabu, os são-paulinos ainda vão para casa com a incômoda marca de nenhuma vitória em oito jogos do Brasileirão.
O empate ajuda pouco as duas equipes na tabela. O Corinthians chega aos 10 pontos e está, provisoriamente, na 10ª colocação da competição. Já o São Paulo tem apenas cinco e abre a zona de rebaixamento, na 17ª posição.
O Corinthians volta a campo no próximo sábado (3), mais uma vez em casa, contra o Internacional. Já o São Paulo terá o Red Bull Bragantino como rival, um dia depois, no Morumbi.
Quem foi bem: Léo
O lateral fez um de seus melhores jogos como zagueiro. Fazendo uma marcação individual em Gustavo Mosquito, Léo anulou a opção mais perigosa do ataque corintiano. A boa atuação seguiu quando Sylvinho trocou Mosquito por Marquinhos. Ninguém conseguia passar pela marcação do camisa 16.
Corinthians pede pênalti, e São Paulo tem a melhor chance no 1º tempo
O São Paulo sofreu para conseguir criar jogadas de ataque na primeira etapa. A melhor oportunidade não valeu. Ela aconteceu aos 31 minutos. Em rápido contra-ataque, Benítez acionou Igor Vinícius pela direita, que cruzou para Eder chutar por cima do gol de Cássio. O atacante, no entanto, estava impedido.
O Corinthians reclamou muito do início da jogada. A equipe de Sylvinho queria um pênalti de Bruno Alves. Após cruzamento na área são-paulina, o zagueiro tentou cortar e a bola bateu em sua mão direita. O árbitro Leandro Vuaden não entendeu a jogada como faltosa e mandou o lance seguir.
Marcação individual de Léo anula Mosquito no primeiro tempo
A solução pensada por Juan Branda para evitar as subidas de Gustavo Mosquito funcionou no primeiro tempo. O auxiliar-técnico de Hernán Crespo decidiu colocar Léo para fazer uma marcação individual no atacante. O defensor não permitiu nenhuma ultrapassagem do atacante. Mosquito acabou substituído aos 17 minutos do segundo tempo sem ter conseguido criar nenhuma jogada sobre Léo.
De volta ao time titular, Luan também foi importante para travar o ataque corintiano no primeiro tempo. O volante dificultou as movimentações de Vitinho, que não conseguia se livrar para dar opção a Mosquito.
2º tempo: técnicos mexem, mas problemas continuam
Tanto Sylvinho quanto Branda fizeram alterações na primeira metade do segundo tempo para tentar corrigir os problemas apontados na etapa inicial. Nenhum deles teve sucesso.
Pelo lado corintiano, Sylvinho decidiu colocar Marquinhos no lugar de Mosquito. Por mais que um jogador descansado tenha entrado em campo, continuou sofrendo com a marcação de Léo. A defesa são-paulina seguiu encaixada, com o zagueiro marcando individualmente e Luan ajudando na cobertura.
Com dificuldades para criar jogadas ofensivas, Branda tirou Benítez e colocou Rigoni. A mudança também surtiu pouco efeito. Liziero passou a receber mais passes, mas as jogadas agudas seguiam escassas. Até os 25 minutos, o São Paulo não tinha conseguido nem sequer chutar ao gol de Cássio.
Briga no último minuto
Com o Majestoso praticamente no fim, o lateral Fagner e o meia Rodrigo Nestor bateram boca no meio de campo e o jogador do Corinthians chegou a colocar a mão no pescoço do são-paulino. O lance gerou um bate-boca no meio de campo, mas o árbitro não achou necessário expulsar os dois envolvidos na briga.
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