Frase de Crespo agora está estampada no vestiário do São Paulo no Morumbi — Foto: Felipe Espindola / saopaulofci
O antecessor de Hernán Crespo no São Paulo foi Fernando Diniz, hoje técnico do Santos. Os dois se encontram pela primeira vez no clássico deste domingo, às 18h15 (de Brasília), na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
Mas esta história poderia ter sido diferente: antes de assumir o clube do Morumbi, o argentino teve conversas para treinar o Peixe após a saída de Cuca ao fim da última temporada.
LEIA TAMBÉM: Hernán Crespo encerra preparação e define time para clássico contra o Santos
O ex-centroavante argentino, porém, acertou com o Tricolor. E, em poucos meses, levou o clube ao título do Paulistão, quebrando um jejum de quase uma década sem troféus no clube.
A chegada de Crespo ao São Paulo não foi consequência de uma disputa com o Santos pelo treinador. O Peixe, assim que soube que Cuca não renovaria o contrato, colocou o argentino entre as opções, mas logo descartou após a alta pedida salarial, de cerca de R$ 1 milhão por mês para a comissão técnica – valores irreais para os padrões financeiros do Peixe.
Dias depois, o Santos fechou com o também argentino Ariel Holan, que posteriormente pediu demissão, e o São Paulo confirmou a contratação de Crespo para o lugar de Diniz, demitido após um ano e quatro meses no cargo.
– Quando se deu a possibilidade de falar com a diretoria do São Paulo, foi tudo muito fácil e simples (...) Gostei, me arrepiou a pele, me deu energia e me encantei (...) A escolha foi muito simples – disse Crespo sobre a procura do Santos (e da seleção chilena) e a escolha pelo São Paulo em sua apresentação no Morumbi.
Desde então, Crespo já enfrentou o Santos em uma oportunidade e venceu por 4 a 0, em jogo realizado pela fase de grupos do Campeonato Paulista. No Estadual, o argentino conseguiu o que nenhum treinador tricolor havia conseguido nos últimos oito anos: levou o São Paulo a um título, o primeiro desde a Sul-Americana de 2012.
A conquista veio por intermédio de um trabalho bem recebido pelo elenco. Crespo impôs a formação com três zagueiros, deslocou Daniel Alves definitivamente para a ala direita e contou com investimento para conseguir apresentar resultado rápido no São Paulo.
Com Crespo, chegaram nomes importantes, como Miranda e Martín Benítez, o que se contrapôs à realidade santista, que esteve impedido de contratar reforços, por punição da Fifa. Os novos nomes elevaram o patamar do elenco tricolor.
Antes mesmo da conquista, entretanto, Crespo havia flertado com um posto de ídolo tricolor, por um comportamento da própria diretoria. Uma frase repetida pelo treinador virou camiseta na apresentação e em parte da decoração do vestiário do Morumbi antes mesmo do título paulista.
O São Paulo trabalha a frase "donde no llegan las pernas va a llegar el corazón” (onde não chegam as pernas, vai chegar o coração) como uma marca do treinador e um lema do próprio trabalho do dia a dia.
Na quarta-feira, no empate contra a Chapecoense, uma das torcidas organizadas também estampou a frase em uma faixa e a estendeu no Morumbi. A relação entre São Paulo e Crespo, apesar do início de Brasileirão ruim e sem vitória nas quatro primeiras rodadas, segue intacta.
Santos, Crespo, São Paulo, campeão, meses
O antecessor de Hernán Crespo no São Paulo foi Fernando Diniz, hoje técnico do Santos. Os dois se encontram pela primeira vez no clássico deste domingo, às 18h15 (de Brasília), na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
Mas esta história poderia ter sido diferente: antes de assumir o clube do Morumbi, o argentino teve conversas para treinar o Peixe após a saída de Cuca ao fim da última temporada.
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O ex-centroavante argentino, porém, acertou com o Tricolor. E, em poucos meses, levou o clube ao título do Paulistão, quebrando um jejum de quase uma década sem troféus no clube.
A chegada de Crespo ao São Paulo não foi consequência de uma disputa com o Santos pelo treinador. O Peixe, assim que soube que Cuca não renovaria o contrato, colocou o argentino entre as opções, mas logo descartou após a alta pedida salarial, de cerca de R$ 1 milhão por mês para a comissão técnica – valores irreais para os padrões financeiros do Peixe.
Dias depois, o Santos fechou com o também argentino Ariel Holan, que posteriormente pediu demissão, e o São Paulo confirmou a contratação de Crespo para o lugar de Diniz, demitido após um ano e quatro meses no cargo.
– Quando se deu a possibilidade de falar com a diretoria do São Paulo, foi tudo muito fácil e simples (...) Gostei, me arrepiou a pele, me deu energia e me encantei (...) A escolha foi muito simples – disse Crespo sobre a procura do Santos (e da seleção chilena) e a escolha pelo São Paulo em sua apresentação no Morumbi.
Desde então, Crespo já enfrentou o Santos em uma oportunidade e venceu por 4 a 0, em jogo realizado pela fase de grupos do Campeonato Paulista. No Estadual, o argentino conseguiu o que nenhum treinador tricolor havia conseguido nos últimos oito anos: levou o São Paulo a um título, o primeiro desde a Sul-Americana de 2012.
A conquista veio por intermédio de um trabalho bem recebido pelo elenco. Crespo impôs a formação com três zagueiros, deslocou Daniel Alves definitivamente para a ala direita e contou com investimento para conseguir apresentar resultado rápido no São Paulo.
Com Crespo, chegaram nomes importantes, como Miranda e Martín Benítez, o que se contrapôs à realidade santista, que esteve impedido de contratar reforços, por punição da Fifa. Os novos nomes elevaram o patamar do elenco tricolor.
Antes mesmo da conquista, entretanto, Crespo havia flertado com um posto de ídolo tricolor, por um comportamento da própria diretoria. Uma frase repetida pelo treinador virou camiseta na apresentação e em parte da decoração do vestiário do Morumbi antes mesmo do título paulista.
O São Paulo trabalha a frase "donde no llegan las pernas va a llegar el corazón” (onde não chegam as pernas, vai chegar o coração) como uma marca do treinador e um lema do próprio trabalho do dia a dia.
Na quarta-feira, no empate contra a Chapecoense, uma das torcidas organizadas também estampou a frase em uma faixa e a estendeu no Morumbi. A relação entre São Paulo e Crespo, apesar do início de Brasileirão ruim e sem vitória nas quatro primeiras rodadas, segue intacta.
Santos, Crespo, São Paulo, campeão, meses
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