Há quase duas décadas, os dez jogadores de linha do São Paulo se acostumaram a olhar para trás e ter uma referência debaixo das traves. Com 857 jogos pelo Tricolor, Rogério Ceni tornou-se importante, além da qualidade técnica, pela liderança em campo. O ex-capitão (Miranda ficará com a faixa no próximo domingo), porém, não se preocupa com a falta que pode fazer na semifinal decisiva contra o Corinthians, no Morumbi.

- Sou uma pessoa prática. Ninguem é insubstituível. Claro que eles podem sentir falta, mas sempre tem alguém pronto para substituir você. As pessoas falam muito da liderança, mas isso está dentro de cada um. Não é a faixa de capitão que mostra a liderança. Sem mim, o time vai jogar da mesma maneira - aposta.

Com a ausência de Ceni, que ainda deve ficar de quatro a seis meses parado por conta da fratura no tornozelo esquerdo, Bosco terá a grande chance de confirmar o valor e se firmar na equipe durante este período.

- Liguei para ele, para que ele possa ter seu espaço. Sei que o São Paulo vai se virar muito bem quando for necessário. É uma pena acontecer isso comigo. Lamento também pelo Edmílson (do Palmeiras, que fraturou o cotovelo direito), desejo uma boa recuperação para ele também.

- O grande momento do Bosco tenho certeza de que vai acontecer. Tenho de voltar bem, para ficar a disposição - confia o ídolo são-paulino.