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O motivo da crítica ao setor de projetos do Tricolor se deu após o jogador ser questionado em relação às parcerias prometidas para o pagamento do seu salário.
“Muito difícil falar de algo que foge das minhas mãos. Não controlo o marketing do São Paulo. Se controlasse, algumas tomadas de decisões seriam diferentes porque tenho outra ideia de como eu faria, no meu caso e num clube desse tamanho. Eu foco no que está ao meu alcance”, afirmou.
E o marketing tricolor virou uma constante montanha russa, com planejamentos errados, sem retorno financeiro, não pensando na situação do torcedor comum ou daquele que mora fora do estado de São Paulo, o setor de projetos do time do Morumbi não vem rendendo o que se espera.
Em 2019, em um documento que apontava um déficit de R$ 77 milhões acumulado pelo clube na temporada. Parte desse resultado se deve ao marketing não atingir o seu objetivo.
Um relatório de análise financeira dos clubes brasileiros, publicado nesta terça-feira pelo banco Itaú BBA, apontou um cenário problemático no São Paulo, um clube que vive como "há dez mil anos". As receitas caíram, houve estagnação das receitas recorrentes (aquelas que se repetem ano a ano e, portanto, exclui-se a venda de atletas, sempre incertas), o que se arrecada com publicidade continua abaixo do potencial do clube e os investimentos feitos foram além do que o São Paulo pode pagar.
A última tentativa do marketing com o seu torcedor foi o da Foto Torcida. Os são-paulinos poderiam ter um totem para ocupar as cadeiras do estádio do Morumbi enquanto durarem os jogos sem torcida.
Porém, o tiro saiu pela culatra, e os totens dos torcedores não só viram o time ser eliminado vergonhosamente pelo Mirassol, pelo Campeonato Paulista, como foram deixados no estádio para ver o rival Corinthians se classificar na competição, ao bater o RB Bragantino.
O próprio camisa 10 tricolor, ao ser questionado sobre o marketing do São Paulo, revelou bastidores do clube e do futebol brasileiro.
"Ninguém faz nada com as mãos atadas. Para o clube estar em evidência, crescimento e evolução, as pessoas à frente das posições precisam ter poder de decisão. Acredito que um clube não evolui sem esse poder de decisão. Se tudo tem que passar pelo Conselho, tudo tem que passar por isso. No futebol brasileiro no geral e no São Paulo muita gente opina na tomada de decisão, mas não sabemos se realmente são as melhores decisões que são levadas ao Conselho e voltadas a expor para construir alguma coisa. Isso gera dificuldade."
"O São Paulo não é apenas os jogadores que estão sempre expostos, é um todo. Se esse todo não estiver conectado, dificilmente vai fluir. Nós precisamos controlar a nossa área. Se conseguirmos isso, até os ruins nos clubes vão passar a ser bons. No São Paulo, a sensação é de que nem todo mundo quer a mesma coisa. Então vai expor quem está à frente: treinador, presidente, diretor esportivo. Nós, jogadores, eu que vim com expectativa muito alta. Sempre nós ficamos expostos, mas temos liberdade de convencer todo um clube que esse é o caminho para fluir, de todos lutarem pela mesma coisa."
Claro que alguns momentos deram certo como a comemorada renovação com o Banco Inter, querida pelo torcedor e as medalhas comemorativas que fizeram um sucesso também. Mas o saldo é negativo, o balanço financeiro está cada vez pior, e não se apresenta uma possibilidade de solução tão próxima chegando ao clube.
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