- Esse é o trio de ferro (risos). A gente tem que estar sempre próximo desses caras, mas o esforço que a gente precisa fazer para estar próximo deles é quase nulo, porque eles são muito próximos do São Paulo, eles são jogadores que, ao que nos consta, deixam qualquer outro clube, qualquer outra possibilidade muito distante. A gente queria ter o Miranda, queria ter o Lucas Moura, queria ter o Calleri. A gente queria isso para ontem, não é segredo para ninguém. A grande questão é: em quais condições? Tanto para a gente, quanto para eles e para o clube em que eles estão - disse Pássaro à Rádio Transamérica.
Porém, se pelo lado da proximidade entre os jogadores e sua identidade com o tricolor é verdade, por outro, a situação do tricolor quase que proíbe pensar em algum desses nomes em um futuro próximo. Uma fonte ligada ao presidente Leco comentou a situação financeira do clube em relação a reforços.
"Não temos dinheiro nem pra pagar o café, imagine esses". O que pode querer dizer que Pássaro apenas citava sobre a identidade que os três nomes citados tem com o São Paulo e pelas tentativas em todas as janelas da torcida em levantar campanhas e trazer esses jogadores de volta.
Dos três, o único que pode se tornar realidade mas ainda não em um futuro breve, somente em 2021, seria Miranda. O zagueiro está com 35 anos e faz planos de retornar ao Brasil quando chegar ao fim o seu contrato com o Jiangsu Suning, da China, em julho de 2021. A prioridade dele será o São Paulo.
Inclusive, no ano passado, antes de ir para a China, o São Paulo quase conseguiu comprar/emprestar Miranda junto ao seu antigo clube, Internazionale, mas os valores do clube asiático forçaram a diretoria italiana a pedir que o jogador mudasse seu destino.
A situação de Calleri e Lucas são complicadas para a realidade do São Paulo. O atacante argentino de 26 anos, tem ainda o grupo de empresários que pagou R$ 40 milhões para tirá-lo do Boca Juniors em 2016 e tenta, de alguma maneira, reaver parte do dinheiro. A mesma história de sempre.
Com passagens pelo West Ham, Las Palmas, Alavés e Espanyol, sua equipe atual, Calleri parece que só teria se tornado realmente ídolo se continuasse aqui, mas seus empresários não enxergaram dessa forma. O contrato dele com o Deportivo Maldonado, clube uruguaio em que foi registrado por estes agentes, se encerra no fim de 2022. Não há sinalização de que retorne à América do Sul antes disso se não for de forma definitiva, com a compra dos direitos. Calleri fez 16 gols em 31 jogos pelo tricolor em 2016.
Lucas Moura, por sua vez, é o sonho mais distante e presente ao mesmo tempo. Presente por sempre dizer em suas entrevistas que quer voltar ao São Paulo e que suas melhores lembranças foram aqui. Em 2017, esteve próximo de voltar ao São Paulo na calada da noite pouco antes de ser negociado pelo Paris Saint-Germain com o Tottenham, sua equipe atual, o atacante formado em Cotia ficou perto de acertar por empréstimo com o Tricolor, conforme revelou Alexandre Pássaro nesta mesma entrevista.
Agora em alta na Inglaterra e com contrato até 2023, ele só retornará ao Brasil quando quiser. Recentemente, Lucas revelou em entrevista no Instagram que quer completar 10 temporadas na Europa, quando ele estará com 30 anos.
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