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O doping de Carneiro ainda precisa da contraprova, mas o uso de cocaína é muito pesado

Jogador do São Paulo deve pedir a contraprova do exame até quarta-feira

Todo doping no esporte é condenável. Condenável porque, entre outras coisas, o esportista é uma referência para outros, principalmente para os mais jovens. Seu corpo é a única coisa que ele tem, depende dele. Mesmo assim, os que se dopam passam por cima dessa condição. O doping proposital, tramado, aquele feito de caso pensado, é o pior de todos. Sim, porque quem se dopa desta maneira o faz para tirar vantagem do concorrente, seja numa prova ou numa partida. O atacante Gonzalo Carneiro foi pego no exame antidoping no Campeonato Paulista em partida do São Paulo contra o Palmeiras em 16 de março, com vitória do Palmeiras por 1 a 0. Seu exame acusou o uso de cocaína, droga pesada. O caso precisa da contraprova, que o jogador e seu advogado devem pedir até quarta-feira. Se eles não fizeram isso, aceitam o resultado do primeiro exame. Cocaína.



A cocaína é uma droga social. Quem a usa, usa nas baladas. A cocaína também é uma droga para “te tirar da realidade”, com a falsa promessa de fazê-lo esquecer dos problemas, diminuir a timidez, melhorar seu ânimo. Tudo falso. Carneiro, se comprovado o doping, só arrumou mais problema para sua cabeça. Prejudicou o São Paulo, prejudicou seu momento, trouxe problemas para sua família, mas, acima de tudo, prejudicou a si mesmo. O doping no futebol marca. Maradona talvez seja o mais marcado pelo seu passado no Napoli e seleção argentina pelo uso de cocaína. Carrega isso desde então.



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O futebol brasileiro viu recentemente o atacante Guerrero ficar fora dos gramados por 2 anos pelo mesmo motivo. O jogador peruano por pouco não perdeu a Copa do Mundo. Mesmo assim, está com a carreira marcada e as pessoas sempre vão olhar para ele com desconfiança. Tomara que não. Mas ele poderá sofrer muito ainda com isso. O doping está em sua história. Hoje, ele retoma sua profissão no Internacional.

Lembro da vez em que o goleiro Zetti, do São Paulo, foi pego no doping e depois se comprovou que ele havia tomado chá de coca num desses jogos da Libertadores pela América do Sul. Não sabia da existência da substância na bebida e foi traído por ela. No caso de Zetti, a história foi elucidada de forma convincente, e o jogador não carregou o doping para sua biografia. Carneiro terá de se explicar. A contraprova dirá, sem erros, se seu corpo continha mesmo a substância proibida. A cocaína, como droga social de dependência, deve ser tratada de tal forma a fazer com que os clubes ajudem seus atletas e os orientem dos males que faz, como fazemos com nossos filhos.



Há casos e casos, mas todos nessas condições merecem ajuda. O São Paulo terá de se pronunciar. E, uma vez confirmado o doping, terá de se preparar para a pena. Ele e o jogador uruguaio.

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