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Ceni, Kaká, Cicinho, Muricy... 16 personagens do tabu no Morumbi

Rogério Ceni é quem mais jogou e quem mais fez gols, Muricy é o técnico que mais dirigiu o Tricolor, Cicinho é carrasco, Kaká tirou onda... Neste sábado tem novo São Paulo x Palmeiras

Rubens Chiri/São Paulo FC

O São Paulo defenderá neste sábado, a partir das 18h, um tabu histórico: o Tricolor não é derrotado pelo Palmeiras no Morumbi desde 20 de março de 2002, há 16 anos. O LANCE! selecionou 16 personagens marcantes desses 24 jogos, que tiveram 15 vitórias são-paulinas e 9 empates. Na foto, Ceni comemora o gol que marcou nas oitavas de final da Libertadores de 2005 - o Verdão caiu diante do Tricolor na competição duas vezes durante o tabu. (Por Fellipe Lucena)



ROGÉRIO CENI JOGADOR - O ex-goleiro é, disparado, o principal nome do tabu no Morumbi. Ele esteve em campo em 20 dos 24 jogos e é o jogador que mais marcou gols, com cinco: fez de falta no Rio São-Paulo de 2002 e no Paulistão de 2005, e de pênalti nas Libertadores de 2005 e 2006 e no Paulistão de 2007. Além disso, brilhou com grandes defesas. Um exemplo: defendeu um pênalti cobrado por Ewerthon aos 42 minutos do segundo tempo do confronto pelo Brasileirão de 2010, vencido pelo Tricolor por 1 a 0, gol de Fernandão. Mitológico!

ROGÉRIO CENI TREINADOR - Ceni continuou sendo um nome de destaque no tabu são-paulino mesmo depois de parar de jogar. Em seu único encontro com o Palmeiras no Morumbi como treinador, vitória por 2 a 0. Foi o último encontro entre os rivais na casa são-paulina, em maio do ano passado. E Cuca ficou na bronca...

CUCA - Técnico do Palmeiras na ocasião, Cuca não aceitou muito bem a derrota e disse desconfiar de espionagem de Rogério Ceni: "Aqueles prédios lá na frente do Palmeiras, não sei, não... Ele disse que teve uma intuição, mas que intuição forte!", disse. Ele esperava surpreender o rival ao escalar três zagueiros e não conseguiu. A história da espionagem não foi levada muito a sério nem no São Paulo e nem no Palmeiras. Cuca também dirigiu o Verdão na derrota por 1 a 0 pelo Brasileirão de 2016. Na passagem pelo São Paulo, em 2004, não disputou Choque-Rei no Morumbi.

LUCAS PRATTO - O argentino marcou os dois gols da vitória por 2 a 0 em 2017. Luis Fabiano (2012), Adriano (2008), Ricardo Oliveira (2006), Thiago Ribeiro (2006) e Amoroso (2005) foram os outros que conseguiram marcar mais de uma vez em um mesmo jogo ao longo do tabu.

CICINHO - O lateral-direito era um pesadelo para os palmeirenses. Ele enfrentou o Palmeiras quatro vezes no Morumbi e venceu todas: 2 a 1 no Brasileirão de 2004 (jogo em que marcou um gol chorado nos acréscimos para definir o triunfo), 3 a 0 no Paulistão de 2005, 2 a 0 na Libertadores de 2005 (marcou, também nos acréscimos, o gol 10 mil da história do torneio) e 1 a 0 em 2010 (foi expulso no fim). Cicinho fez outros três gols contra o Verdão, sendo dois no Pacaembu e um no Palestra Itália.

MURICY RAMALHO - Uma das imagens emblemáticas do tabu foi protagonizada pelo treinador são-paulino após o triunfo por 1 a 0 pelo Paulistão de 2009. Ele saiu do gramado fazendo gestos e dizendo para a torcida: "aqui, não". Era o 14º jogo sem derrota para o Palmeiras no Morumbi. Muricy é o técnico que mais dirigiu o São Paulo neste tabu: nove jogos, com oito vitórias e um empate. Ele ainda esteve no banco alviverde em um empate sem gols no Brasileiro de 2009.

ADRIANO - O Imperador teve uma das melhores atuações individuais de um jogador ao longo deste tabu. No jogo de ida da semifinal do Paulistão de 2008, marcou dois gols para definir a vitória por 2 a 1. O primeiro gerou muita confusão porque foi marcado com a mão e validado por Paulo César de Oliveira, enquanto no segundo ele mostrou que estava em grande forma ao atropelar Pierre em um jogo de corpo antes de vencer Marcos. O Tricolor acabou eliminado na partida de volta.

KAKÁ - O meia fez um gol na última vitória do Palmeiras no Morumbi e esteve nos dois primeiros jogos do tabu, em 2002: empates por 1 a 1 e por 2 a 2 na semifinal do Rio-São Paulo em que o Tricolor se classificou por ter menos cartões amarelos do que o rival. De volta ao clube, em 2014, o craque participou da vitória por 2 a 0 pelo Brasileirão. Em 2017, ele levou os são-paulinos à loucura na internet ao responder um palmeirense que o chamou de "ex-jogador desde que saiu do Milan" dizendo: "Verdade, só voltei a jogar em 2014 para ganhar de vocês duas vezes e parei de novo". Além de vencer no Morumbi em 2014, o camisa 8 também venceu uma no Pacaembu.

LUIS FABIANO - O Fabuloso é o vice-artilheiro do tabu, com três gols, dois a menos que Rogério Ceni: ele marcou dois em vitória por 3 a 0 pelo Brasileirão de 2012 e mais um no triunfo por 2 a 0 pelo Brasileirão de 2014.

KELVIN - O atacante não marcou gol contra o Palmeiras, clube que defendeu antes de chegar ao Tricolor, mas foi o símbolo da vitória por 1 a 0 pelo Brasileirão de 2016. Já no fim do jogo, ele deu dois dribles seguidos no veterano Zé Roberto e o deixou caído no chão. O lance foi muito exaltado pelos torcedores são-paulinos.

DENILSON - O volante marcou só um gol em mais de 200 jogos pelo São Paulo, mas talvez tenha sido o mais bonito de todo o período sem derrotas para o Palmeiras no Morumbi. Na vitória por 3 a 0 pelo Brasileirão de 2012, ele acertou um chute quase no meio de campo e foi comemorar no símbolo do Tricolor ao lado do gramado. Até Rogério Ceni saiu do gol para abraçá-lo.

LUGANO - O zagueiro uruguaio nunca perdeu para o Palmeiras na carreira: foram sete vitórias e dois empates em nove jogos. O último deles foi no Morumbi, em 2016, vencido por 1 a 0. Foram outras três vitórias e um empate na casa tricolor.



RICARDO OLIVEIRA - O atacante foi o grande destaque da vitória mais elástica sobre o Palmeiras durante este tabu: 4 a 1 pelo Brasileirão de 2005, com dois gols dele, um de Alex Dias e um contra de Márcio Careca. Naquele mesmo ano, o Tricolor já havia feito 4 a 2 no Paulistão. Fartura!

ADRIANO - O meia marcou o primeiro gol do São Paulo nesta série sem derrotas para o Palmeiras no Morumbi. Foi no empate por 1 a 1 no jogo de ida da semifinal do Rio-São Paulo de 2002, em 21 de abril.

ROBINHO - Durante os últimos 16 anos, os são-paulinos se acostumaram a ir para casa sorrindo depois dos jogos contra o Palmeiras no Morumbi, mas há algumas exceções. No Brasileirão de 2015, o empate por 1 a 1 teve gosto de derrota para os donos da casa: Robinho aproveitou uma falha de Ceni no último minuto e fez o gol que determinou o empate por cobertura, repetindo o que havia feito no Allianz Parque pelo Paulistão. Em 2005, houve algo parecido: o São Paulo abriu 3 a 0 e cedeu o empate, também com gol por cobertura sobre Ceni, marcado por Warley.

ALEX - Sempre que se fala no jejum palmeirense no Morumbi, o nome de Alex é citado. O meia marcou um gol histórico na última vitória alviverde no local, na primeira fase do Rio-São Paulo de 2002, por 4 a 2. A partir dali, como se fosse uma maldição são-paulina, o Verdão acumulou decepções na casa do rival.

Principais notícias da semana:
São Paulo pode ter segundo estádio oficial?
Obras nos refletores de LED do Morumbi?
Desfalques e retornos para o clássico
Como o Morumbi desbancou as arenas?
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