O momento atual é totalmente incompatível com a grandeza da marca São Paulo. Durante alguns anos, várias mudanças ocorreram dentro do tricolor, como forma de solucionar as crises, mas os resultados frustrantes revelam uma incompetência que faz o São Paulo colher o frutos do qual plantou. Citarei brevemente algumas ações que causam um efeito cascata em todo o clube. Podemos fazer uma reflexão de que o problema não se limita apenas em contratações ou dispensas, pois essa estratégia, que vem sendo adotada há alguns anos, já se mostrou ineficaz.
1) Não existe centro de inteligência de contratações ou este é negligenciado ( por comissão técnica ou pelo presidente) se tornando inoperante nas intervenções das contratações.
2) Departamento médico com a aplicação de métodos ultrapassados, ou sem autonomia nas avaliações das contratações, ou negligenciado no planejamento dos jogadores para a temporada.
3) Contratações feitas com métodos obscuros de negociações, e pagamento de valores superfaturados em contratações.
4) Jogadores contratos com várias divergências de nível técnico, tornando o time desproporcional a relevância do São Paulo e com baixa competitividade.
5) Falta de uma filosofia para o clube, ou falta de divulgação da filosofia já implementada para as pessoas que trabalham no clube. Qual é a identidade do São Paulo? Os jogadores sabem quais são os valores que o São Paulo prioriza e incentiva? O elenco sabe qual a missão do clube? Apenas ser chamado clube da fé é suficiente?
6) Qual a função do diretor de futebol do São Paulo? Por que esta função não gera resultados satisfatórios? Por que durante anos, esse setor não consegue gerenciar as crises? Pessoas desqualificadas exercendo a profissão?
7) Incentivo a política de reformulação, porque é conveniente realizar novas contratações como forma de abafar crises e servir de cortina de fumaça.
8) Política salarial desproporcional a produtividade dos jogadores. Jogadores que desempenham maior importância ou tenham maior relevância, ficam desmotivados com os valores pagos em comparação com aqueles que não geram produtividade.
