Diretores da Independente na porta do CT, antes da reunião (Reprodução/ Torcida Independente Oficial) Foto: Lance!
Qual de fato o cenário atual do São Paulo às vésperas da estreia na Copa Sul-Americana, às 21h (de Brasília) desta quinta-feira (6), contra o Tigre, na Argentina? Em um dos períodos mais tumultuados de sua história após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Água Santa, é isso que a Torcida Independente foi tentar descobrir em sua visita ao CT da Barra Funda nesta segunda-feira (3). E conseguiu.
Em um ambiente de informações controladas e poucas aparições dos dirigentes para explicações mais aprofundadas do que se passa no Tricolor após casos como a confusão entre Rogério Ceni e Marcos Paulo e a crise financeira que acarreta atraso nos direitos de imagens do elenco, a organizada fez a sua parte. E trouxe o que o torcedor espera: informações e respostas.
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A nota oficial divulgada pela Independente repete vícios característicos da postura de organizadas. Fala em 'papo reto'. Relembrou a derrota para a Independente del Valle na final da Sul-Americana do ano passada, episódio que desencadeou a única manifestação mais séria da facção: uma nota oficial em que supostamente vazou todos os salários do elenco e cobrou os veteranos da ocasião.
Este ano, a postura mudou. Conforme revelamos no LANCE!, a organizada divulgou quatro manifestos públicos desde o vexame no Allianz Parque. Em todos enfatizou que não realizaria protestos, como as rivais fizeram. O medo sincero e honesto da facção tem nome: rebaixamento. E novamente nesta segunda a Independente deixou bem claro o pacto firmado: não cair para a Série B.
- A UTI tricolor já vem desde 2012. 11 anos sobrevivendo com metástases. Não será a torcida a jogar a pá de cal. Mais uma vez, fizemos diferente de todo rival, onde torcidas buscam confrontos com diretorias, comissões técnica e elencos, tendo como resultado trágicos rebaixamentos. Óbvio que cobramos, óbvio que exigimos, óbvio que relembramos o sentimento de Córdoba.
Depois da conversa de cerca de mais de uma hora com plantel, diretoria e o técnico Rogério Ceni, a Independente trouxe informações concretas em sua nota. Primeiro, a admissão de que sim, houveram problemas internos no elenco. A briga entre Ceni e Marcos Paulos já seria o suficiente para deixar isso claro.
- Quisemos saber sobre 'racha de elenco', sobre 'racha com treinador', sobre 'racha com diretor'. Quisemos saber se a questão financeira repercute ainda nos treinos e jogos. Ouvimos respostas que 'sim, tivemos problemas internos, mas foram superados'. Assumiram compromisso de união e foco. Demonstramos que não aceitamos mais 'jogador que derruba técnico', assim como não toleramos 'técnico que derruba jogador' - aponta a nota.
- Vida pessoal e privada cada um tem a sua. Desde que corresponda, mental e fisicamente, nos jogos - completaram.
Outros pontos foram tocados, como as mudanças no Reffis, pedidas por eles em uma das manifestações anteriores. Mas o assunto mais certeiro foi a crise financeira. Em meio às tentativas de propagar que o balanço financeiro será positivo - fato sepultado prontamente pela exposição do atraso no direito de imagem dos jogadores, a confissão à Independente foi clara: o cobertor são-paulino é curto.
- Questões financeiras foram compreendidas. A situação melhorou num pouco , mas segue grave. Ou seja , o torcedor pode não gostar do futebol de A, B ou C mas é com esse plantel que disputaremos as competições da temporada. Ou seja, ou jogamos junto, ou já era.
Segundo a organizada, participaram todos da comissão técnica, do gerente Muricy Ramalho ao diretor Carlos Belmonte. O técnico Rogério Ceni também se pronunciou, assim como Luciano, Arboleda e Rafinha foram os porta-vozes do elenco, que esteve todo presente.
- Os problemas internos mencionados ficarão dentro da reunião no CT. Chega de imprensa, setorista, blogueiro fazendo sensacionalismo no lugar de informações. Queremos soluções de caráter, não notícia pra ganhar like. Seriedade e não molecagem. Respeitando o que já havíamos avisado, o que foi falado lá, fica lá. Esperamos que a vergonha de tudo que já aconteceu, tenha ficado pra trás - concluiu a organizada.
Qual de fato o cenário atual do São Paulo às vésperas da estreia na Copa Sul-Americana, às 21h (de Brasília) desta quinta-feira (6), contra o Tigre, na Argentina? Em um dos períodos mais tumultuados de sua história após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Água Santa, é isso que a Torcida Independente foi tentar descobrir em sua visita ao CT da Barra Funda nesta segunda-feira (3). E conseguiu.
Em um ambiente de informações controladas e poucas aparições dos dirigentes para explicações mais aprofundadas do que se passa no Tricolor após casos como a confusão entre Rogério Ceni e Marcos Paulo e a crise financeira que acarreta atraso nos direitos de imagens do elenco, a organizada fez a sua parte. E trouxe o que o torcedor espera: informações e respostas.
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A nota oficial divulgada pela Independente repete vícios característicos da postura de organizadas. Fala em 'papo reto'. Relembrou a derrota para a Independente del Valle na final da Sul-Americana do ano passada, episódio que desencadeou a única manifestação mais séria da facção: uma nota oficial em que supostamente vazou todos os salários do elenco e cobrou os veteranos da ocasião.
Este ano, a postura mudou. Conforme revelamos no LANCE!, a organizada divulgou quatro manifestos públicos desde o vexame no Allianz Parque. Em todos enfatizou que não realizaria protestos, como as rivais fizeram. O medo sincero e honesto da facção tem nome: rebaixamento. E novamente nesta segunda a Independente deixou bem claro o pacto firmado: não cair para a Série B.
- A UTI tricolor já vem desde 2012. 11 anos sobrevivendo com metástases. Não será a torcida a jogar a pá de cal. Mais uma vez, fizemos diferente de todo rival, onde torcidas buscam confrontos com diretorias, comissões técnica e elencos, tendo como resultado trágicos rebaixamentos. Óbvio que cobramos, óbvio que exigimos, óbvio que relembramos o sentimento de Córdoba.
Depois da conversa de cerca de mais de uma hora com plantel, diretoria e o técnico Rogério Ceni, a Independente trouxe informações concretas em sua nota. Primeiro, a admissão de que sim, houveram problemas internos no elenco. A briga entre Ceni e Marcos Paulos já seria o suficiente para deixar isso claro.
- Quisemos saber sobre 'racha de elenco', sobre 'racha com treinador', sobre 'racha com diretor'. Quisemos saber se a questão financeira repercute ainda nos treinos e jogos. Ouvimos respostas que 'sim, tivemos problemas internos, mas foram superados'. Assumiram compromisso de união e foco. Demonstramos que não aceitamos mais 'jogador que derruba técnico', assim como não toleramos 'técnico que derruba jogador' - aponta a nota.
- Vida pessoal e privada cada um tem a sua. Desde que corresponda, mental e fisicamente, nos jogos - completaram.
Outros pontos foram tocados, como as mudanças no Reffis, pedidas por eles em uma das manifestações anteriores. Mas o assunto mais certeiro foi a crise financeira. Em meio às tentativas de propagar que o balanço financeiro será positivo - fato sepultado prontamente pela exposição do atraso no direito de imagem dos jogadores, a confissão à Independente foi clara: o cobertor são-paulino é curto.
- Questões financeiras foram compreendidas. A situação melhorou num pouco , mas segue grave. Ou seja , o torcedor pode não gostar do futebol de A, B ou C mas é com esse plantel que disputaremos as competições da temporada. Ou seja, ou jogamos junto, ou já era.
Segundo a organizada, participaram todos da comissão técnica, do gerente Muricy Ramalho ao diretor Carlos Belmonte. O técnico Rogério Ceni também se pronunciou, assim como Luciano, Arboleda e Rafinha foram os porta-vozes do elenco, que esteve todo presente.
- Os problemas internos mencionados ficarão dentro da reunião no CT. Chega de imprensa, setorista, blogueiro fazendo sensacionalismo no lugar de informações. Queremos soluções de caráter, não notícia pra ganhar like. Seriedade e não molecagem. Respeitando o que já havíamos avisado, o que foi falado lá, fica lá. Esperamos que a vergonha de tudo que já aconteceu, tenha ficado pra trás - concluiu a organizada.
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