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A trajetória do meia até ser contratado pelo São Paulo a peso de ouro, no entanto, foi demorada. Ele lembra que se aventurou no Leste Europeu numa época em que os clubes da região eram considerados um sumidouro de craques.
Na Ucrânia, Jadson ganhou três campeonatos nacionais, mas foi preciso conquistar a Copa da Uefa (hoje Liga Europa) em 2009 para que o reconhecimento internacional viesse. O atleta só lamenta não ter chegado antes à seleção - sua primeira convocação veio há um ano.
"O campeonato ucraniano não é muito divulgado, mas como disputamos até a Copa dos Campeões eu apareci um pouco mais. Se estivesse num campeonato mais visado as chances de eu ser chamado antes seriam maiores", disse ao Estado.
Jadson não se arrepende de ter passado tanto tempo na Ucrânia. "Aprendi muita coisa", contou. "Tinha um técnico que me ensinou as diferenças do futebol europeu, dando dicas de como jogar lá. Aprimorei muito a questão da disciplina, pois lá eles trabalham bastante a parte tática. Eu, mesmo como meia ofensivo, tinha sempre de voltar para marcar e sair jogando de trás."
O meia diz que um dos motivos para retornar ao Brasil foi a vontade de sua família. "Já estava no momento de meu filho estudar em um colégio daqui e ter amigos. Lá isso não acontecia."
Se depender da vontade do técnico Emerson Leão, Jadson só deve estrear no São Paulo assim que estiver 100% bem fisicamente. "Acho que ele está certo, prefiro chegar com calma e treinar forte para já começar na minha melhor forma", contou o jogador, dando dicas aos atletas que queiram atuar no Leste Europeu. "Se tiver motivação e for para lá com o pensamento (de se adaptar) é possível, mas viajar pensando em voltar é difícil."