- Acho que a marcação deles foi eficiente, com brilho. O São Caetano teve condições de empatar e até virar o jogo no primeiro tempo. Foram superiores. Depois ficaram muito fechados, e aí alguns lances individuais podem resolver. Mas cometemos erros em excesso, principalmente no passe. Insistimos também na jogada lenta, o que nos atrapalhou muito. E quando nada acontece como o planejado, tem de ir na raça - afirmou Leão.
A defesa foi motivo de preocupação do técnico, que não pôde contar com Rhodolfo, machucado. João Filipe e Edson Silva não se entenderam e abriram espaços para os volantes e meias do Azulão, principalmente pelo lado esquerdo da defesa. Dali saiu o gol do time do ABC, e dali também saiu o maior motivo de queixa do técnico.

- A defesa me preocupou e quase me levou à loucura, chamei lateral, volante, mandei recado pelo nosso goleiro. Nós ofertamos muito ao São Caetano, e o gol que levamos foi inocente. Mas o importante é que até no erro não faltou a vontade, e vontade é o que mais peço nesse início de temporada - disse Leão.
O responsável por salvar o São Paulo foi Lucas, autor do gol que definiu a vitória. Mesmo com uma atuação abaixo da média, o meia se mostrou decisivo e agradou a Leão, que viu seu comandado brilhar na hora em que o time mais precisava.
- Aquilo do Lucas foi uma demonstração de superação. Digo sempre ao atleta que ele deve buscar a chamada reserva de qualidade quando todo mundo pensa que ele não tem, e o Lucas fez isso. No fim da partida, quando existe uma igualdade, é o craque quem faz a diferença. O que aconteceu com o Lucas foi fruto da qualidade individual dele - elogiou o técnico.
Com Lucas, mas sem Luis Fabiano e Rogério Ceni, lesionados, o São Paulo volta a campo na próxima quinta-feira, novamente no Morumbi. O adversário da vez será o Guarani.