Lucas e Wellington, criadores do bonde – ao lado de Casemiro – no início do Brasileirão do ano passado, marcaram ontem. Na hora de extravasar, pulos, soco no ar, abraços e até uma leve dancinha. Mas o bonde parece ter ficado em 2011.
Sinais de um grupo mais maduro, com menos garotos e ciente de que precisa mostrar um perfil guerreiro e vencedor para ter sucesso. Reflexos também das declarações de Juvenal, que até classificou os jogadores como “vaselinas”, e da reformulação no elenco.

A facilidade com que o São Paulo venceu em sua estreia no Paulistão não apareceu em Presidente Prudente. O Tricolor precisou ampliar o repertório de jogadas e tomar mais atenção atrás.
No treino de terça-feira, Leão trabalhou um longo tempo a bola parada ofensiva. O primeiro gol saiu graças ao treinamento, mas talvez tenha faltado a Emerson Leão praticar também a marcação nesses lances, já que foi o Oeste quem saiu na frente do placar, após cobrança de escanteio.
A virada foi rápida, assim como a arrancada de Wellington para marcar belo gol: o primeiro dos, até então, seis da equipe no Campeonato Paulista sem ser pelo alto. Velocidade também foi vista com Lucas, já no segundo tempo. O camisa 7 fez outro belo gol. Na hora de comemorar, Wellington foi atrás dele. Bonde? Não! Pulo nas costas e vibração pela vitória garantida.
O segundo gol de Tadeu, já nos acréscimos, não ameaçou a vitória são-paulina. Se o time ainda precisa corrigir erros de posicionamento e finalização, a postura do início do ano tem de ser levada até o fim. Assim como a posição: número 1.