Desde 2011, o São Paulo e os responsáveis pelo MOP (My Own Player ou Meu Próprio Jogador, em português) mantêm contato para possíveis negócios. Na época, por mais que tenha gostado da ideia, a diretoria tricolor recuou no projeto, que consiste na união de pessoas com interesse comum e colaboração com valores para atingir uma meta.
O motivo foram os conselhos de seu departamento jurídico, que viu brechas e muitas cláusulas a serem aprimoradas para evitar riscos sobre, por exemplo, a garantia do clube sobre direitos do atleta adquirido.

Mas agora o projeto foi “aperfeiçoado”. São Paulo e o MOP costuram um meio para levar Nilmar ao Morumbi. De todas as alternativas analisadas, pareceu a mais viável.
O vice-presidente do Villarreal, José Manuel Llaneza, continua no Brasil. O clube espanhol tem interesse nos volantes Wellington e Casemiro e pede 8 milhões de euros, além da cessão de um jogador do elenco. O São Paulo não prevê novidades, pelo menos, nos próximos três dias.
O interesse é antigo. No fim do ano passado, Milton Cruz telefonou para Nilmar. Na mesma ligação, Luis Fabiano, ex-companheiro de Seleção Brasileira, também falou com o alvo. Ambos têm boa relação.
A pessoas próximas, Nilmar tem confidenciado o interesse em jogar no São Paulo, embora não esteja desesperado para deixar o Villarreal. Na infância, o atleta, que hoje está com 27 anos, era torcedor da equipe.
Com o coração de Nilmar, a ajuda de Luis Fabiano e do MOP, o clube tenta reforçar ainda mais o ataque.
