“Por incrível que possa parecer, nosso maior temor era justamente as chuvas, que poderiam prejudicar o gramado. Mas nós fomos embora de Cotia sem sofrer com isso. Os campos do CT (são 13 ao todo) suportaram bem e, com isso, poupamos os três campos da Barra Funda, que não foram utilizados nesse período”, revelou o comandante ao MARCA BRASIL.
Foram 15 dias de atividades e preparação para o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. “Quando você chega a um lugar maravilhoso como o CT, de Cotia, a dedicação é muito maior e fortalece o lado coletivo da equipe. Um centro de formação de excelência como esse, com academia moderna, e outros regalias à disposição, é o que todo treinador gostaria de ter”, analisou.

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Apesar do tempo para trabalhar a equipe, Leão sofreu com as seguidas lesões que atormentaram a delegação tricolor. “Ainda não temos um time, mas estamos bem perto disso. Gosto de lembrar que perdemos o Rogério (Ceni), o Paulo Miranda, que atuaram no time titular durante os primeiros coletivos. Por isso, devemos ter cautela na estreia”, recordou Leão. O treinador do Tricolor também fez questão de lembrar que as equipes que mantiveram a base, do ano passado, largam na frente na disputa pelo título e, além disso, os clubes do interior tiveram mais tempo para se preparar de olho no Paulistão.
“Acredito que Santos e Corinthians largam na frente. O Santos, por ser o atual campeão, entrará em campo querendo defender o seu título. Já o Corinthians manteve o mesmo time e trouxe mais alguns jogadores. Porém, eu acho que as equipes do interior virão fortes este ano. Eles começaram a preparação bem antes e levam vantagem”, analisou o comandante, responsável pela última conquista do São Paulo no Estadual, em 2005.