"Algumas coisas satisfazem o treinador. Primeiro, ser convidado por uma ou várias grandes equipes para trabalhar. Depois, sair e ser conduzido ao mesmo clube. Cada vez que você volta, a responsabilidade aumenta porque esperam o trabalho lá de trás, independentemente de quem está em campo, a evolução do futebol, crescimento de outros adversários", contou.

vipcomm
A exigência particular por um título que o clube já chegou a rejeitar em temporadas anteriores é uma solução para aliviar o ambiente do próprio Tricolor, que não é campeão desde o Brasileiro de 2008. "A responsabilidade é muito grande. Por isso, [se o título paulista vier] será altamente bem-vindo", imaginou o ex-goleiro.
Por isso, esta semana é considerada decisiva. No domingo, a equipe estreia diante do Botafogo de Ribeirão Preto, no Morumbi. E o comandante não vai aceitar desculpas para um mau resultado, mesmo com o primeiro confronto da temporada ocorrendo após 18 dias de pré-temporada.
"Logicamente a condição física não é a ideal, mas a semana do primeiro jogo, que é altamente importante e temos que nos educar para ele. Não podemos entrar sem saber o que fazer tanto em termos tático quando em posicionamento individual e coletivo", avaliou o treinador, admitindo, porém, que o início no Estadual é mais complicado não só pelo pouco tempo treinando dos favoritos.
"As equipes do interior iniciam a preparação antes. Supostamente, estão melhores na parte física e coletiva. Depois, os times grandes vão chegando e se aproximando pelo nível técnico. Mas não sei se o torneio nos favorece. Na Copa São Paulo, dava também para grandes equipes e vi várias ficarem fora", comentou.
Com um sorriso no rosto, Leão, ao lembrar da Copinha, misturou provocação e crítica, já que o São Paulo foi eliminado na primeira fase. "O favorecimento é pelo que se faz em campo, não o que está escrito no papel. O importante é que se cumpra o que foi assinado e não reclame", apontou.