
Apesar da leva de reforços apresentados, o sucesso do São Paulo no ano passa, necessariamente, pelo bom desempenho de Lucas. O jovem seguirá com lugar cativo na equipe do Morumbi, embora essa posição seja relativa.
Afinal: qual o melhor encaixe para Lucas no time? Analisamos os prós e contras de mantê-lo na meia ou de colocá-lo na parceria de Luís Fabiano.
NO MEIO
- ELEMENTO SURPRESA
- CONTRAGOLPES FACILITADOS
- ADAPTAÇÃO AO LUGAR

Mantendo o garoto em seu lugar de origem. Os benefícios já são bem conhecidos do Tricolor. Com velocidade e drible, Lucas dá uma dinâmica diferente à ligação da equipe, carregando a bola e chegando com perigo à frente.
As mesmas características também são importantes na hora dos contra-ataques, já que seu posicionamento mais recuado o deixa mais próximo da defesa e, portanto, facilita o início da transição mais rápida. Os chutes de média distância, outro trunfo de Lucas, também são melhor aproveitados.
Por fim, vale lembrar que, em time que está ganhando, não se mexe. Lucas tem tido bastante sucesso no lugar, já está adaptado e seu posicionamento já está integrado ao estilo de jogo praticado no Morumbi. Mesmo com seu físico franzino, o meia consegue levar as defesas adversárias à loucura jogando pela faixa central, e suas subidas são sempre um perigo.
NO ATAQUE
- AINDA MAIS GOLS
- UMA DUPLA PODEROSA
- APRIMORAR A VERSATILIDADE

Se Lucas já estava acostumado a balançar as redes (foram 13 em 2011), seus número poderiam crescer se fosse colocado mais à frente. Com a companhia de Luís Fabiano, servindo de referência na área, o São Paulo teria certamente um dos ataques mais temidos do Brasil.
Por ainda ser um garoto, Lucas está em fase de formação como jogador de futebol. Sua escalação no ataque pode fazer com que aprenda ainda mais sobre aquele setor, o que pode ajudá-lo a se tornar um jogador mais versátil. Do mesmo modo, poderia aprimorar o jogo pelas laterais, algo que ainda não desempenha com muita naturalidade.
Existem alguns fatores, porém, que podem viabilizar sua colocação na frente. Como jogador de velocidade, Lucas precisaria do auxílio de um meia de qualidade, capaz de distribuir o jogo e iniciar os contra-ataque, algo que, em outros tempos, seria de sua responsabilidade. A chegada de Jádson, caso confirmada, traria essa possibilidade. No momento, tirá-lo do meio pode apenas criar um vazio não preenchido na equipe.