Ainda não foi nesta terça-feira que o meia Jadson ficou sabendo se poderá retornar ao futebol brasileiro para vestir a camisa do São Paulo. Uma nova reunião ocorreu na sede do Shakthar Donetsk (UCR) entre o jogador, seu empresário, Marcelo Robalinho, e o presidente do time ucraniano, Rinat Akmetov, mas o martelo ainda não foi batido.
A reunião ocorreu somente à noite na Ucrânia, à tarde em São Paulo, porque o presidente e seus dirigentes diretos viajaram para Bucareste, na Romênia, para visitar o técnico Mircea Lucescu, que sofreu um grave acidente de carro na última sexta-feira. Ele está fora de perigo, mas ficará um longo tempo no estaleiro. E ele tem peso fundamental na liberação do jogador.
- Acabei de sair da reunião. Ainda estou no Donbass Arena (estádio da equipe), mas hoje não haverá nenhuma decisão. Estamos conversando, buscando o acordo, mas é difícil precisar quando teremos um desfecho. Amanhã (quarta) voltaremos a conversar - afirmou Robalinho ao GLOBOESPORTE.COM.
Apesar da demora, o empresário de Jadson mantém o otimismo e acredita que Jadson será liberado para retornar ao futebol brasileiro.
Eu sou sempre otimista. Se não for, não ajuda (risos). Negociação é demorada mesmo. Com o Liedson (atacante que saiu do Sporting para o Corinthians) foi a mesma coisa. A diferença é que aquela negociação não vazou para a imprensa. Demorou uma semana para chegarmos a um acordo. Você fala com presidente, com diretor, com gerente, acerta valores, discute pagamento. Não é fácil. Mas vamos buscar o entendimento - ressaltou.
Com o São Paulo já está tudo certo. Jadson já tem um acerto salarial e o acordo verbal por um contrato de quatro temporadas. Porém, tanto o representante do jogador quanto os dirigentes do clube do Morumbi mantém a postura de sequer falar se existe uma negociação. Se o acordo não sair até o final de semana, o meia terá de viajar com o clube ucraniano para Dubai, onde será realizado a pré-temporada.
Após mais uma reunião na Ucrânia, Jadson segue com futuro indefinido
Depois de conversa no Shakthar Donestk, empresário diz que demora na negociação é normal porque envolve altos valores, mas mantém o otimismo
Fonte Globo Esporte
10 de Janeiro de 2012
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