Trata-se do meia Maicon. A maior dúvida é se um jogador de passagem discreta pelo Fluminense, e de destaque no Madureira e Figueirense, pode brilhar no Morumbi. A certeza é que ele tem a cadência de que a equipe precisa.
Há duas testemunhas favoráveis à ideia de que será o jogador de que o São Paulo precisa. O primeiro avalista é Cuca. O técnico do Atlético-MG foi quem primeiro disse a Juvenal Juvêncio. 'Maicon cadencia o jogo como poucos meias doBrasil.' Que o São Paulo necessita de um articulador, é óbvio. Maicon é bom jogador e rende mais quando tem jogadores velozes a seu lado, casos de Lucas e Luis Fabiano.
O segundo testemunho é do gerente de futebol do Figueirense, Chico Lins. Na penúltima semana do Brasileirão 2011, quando o Figueira se preparava para enfrentar o Corinthians, o dirigente afirmou: 'Esse está pronto para estourar em clube grande. Nos últimos dois anos, foi quem definiu o jeito de jogar do Figueirense e agora sabe que tem a chance de sua vida'.
A última frase é o que o São Paulo procura para 2012, seja em Maicon, seja nos demais contratados. Engana-se quem diz que o Tricolor desistiu de revelar jogadores. Lucas e Wellington são os exemplos mais bem acabados de que a prata da casa precisa existir. A mescla é que ainda não foi encontrada. A procura é por jogadores com fome, como Maicon, segundo Chico Lins. Isso vale para Fabrício, campeão da Copa do Brasil pelo Corinthians, outro bom reforço.
Outra dúvida - Cortês foi o melhor lateral-esquerdo do Brasil em 2011, de acordo com a eleição oficial promovida pela CBF. Seu primeiro turno foi irrepreensível. O segundo, não. Caiu muito de produção depois de brilhar pela seleção brasileira contra a Argentina, em Belém. Nunca mais foi o mesmo. Sua contratação é uma aposta, numa posição em que já existe Juan. Não é problema ter os dois. Contradição é matar a chance de Henrique Miranda, da base.

vipcomm
Herdeiro de Kleber - Um dirigente do Vasco comentou, em novembro, ao perceber o crescimento do Palmeiras na reta final do ano, pouco depois da saída de Kleber: “A saída do atacante teve, no Palmeiras, o mesmo efeito da saída de Carlos Alberto, do Vasco”. Em São Januário, Carlos Alberto era visto como problema. Na Bahia, foi questionado pela torcida. No Palestra Itália, por ora, ele não pode ser chamado de reforço. Digamos então, contratação.