Um sorriso de alívio: a alegria de Xandão após a absolvição no STJD

Zagueiro do São Paulo mostrou humildade, convicção e acabou absolvido por entrave com doping

Fonte Justiça Desportiva
Ele não sabia o que se passava pela própria cabeça. No alto dos seus 1,93 metros distribuídos por 88 quilos, sentando à frente dos auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Alexandre Luiz Reame, conhecido como Xandão, parecia um menino. Alguém que poderia ser punido por uma arte na qual afirmara que não possuía nenhuma culpa. Nem parecia o zagueiro titular do São Paulo que tem como dever parar atacantes tarimbados do futebol brasileiro.
Pode-se dizer que o último dia 21 de dezembro foi de muito alívio para o atleta. Aos 23 anos, o jogador, que possui em seu currículo passagens por Guarani, Atlético/PR, Fluminense e Grêmio Barueri, chegou ao São Paulo na última temporada mas não teve muitas oportunidades de atuar. Com algumas saídas, houve tal brecha na defesa do Tricolor Paulista e ele soube aproveitar.
Brecha também houve após a utilização do colírio Zypred. Pego no antidoping, o jogador viveu a via-crúcis da suspensão preventiva para que na sessão da Quarta Comissão Disciplinar pudesse dar a sua versão dos fatos. Com a fala mansa, mostrou certa timidez das palavras que ecoavam no plenário. Contudo, com a convicção de quem realmente falou a verdade, acabou absolvido por unanimidade de votos.
Por volta das 17h15, após o veredicto anunciado pela presidente Renata Quadros, veio o sorriso de alívio do beque. O auditor Paulo Bracks elogiou a atitude do rapaz, que foi à sessão, e fez comentários sobre a importância de jogadores entenderem o porquê de serem enquadrados em determinados artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). As mais de quatro horas de espera definitivamente acometeram a aflição, mas valeu à pena.
Logo após o resultado, Xandão saiu do plenário, pegou o celular e foi ligar para as pessoas mais próximas a ele. Era impossível não dividir a boa nova, um presente de Natal antecipado para o atleta. Confiante, explicou que com Adilson Batista, acabou sendo preterido, mas se disse feliz com o comando de Émerson Leão, treinador ao qual lhe deu novas oportunidades entre os titulares.
O advogado Theotônio Chermont comemorou a vitória no Tribunal. Foi um dia de festa, mesmo sabendo que a Procuradoria poderá colocar mais uma vez o caso em pauta, no Pleno do STJD, em que o veredicto poderá ser outro. Curiosamente, Xandão revelou que seu pai é advogado e que pela primeira vez ele foi réu, logo em um caso de tanta complexidade. Entretanto, disse que jamais acompanhou uma audiência.
Com a chegada de novos zagueiros, como Paulo Miranda (ex-Bahia) e Edson Silva (Figueirense), a próxima temporada será de desafios para o atleta, que possui mais um ano de contrato e pretende cumprir à risca, para quem sabe renovar por novos anos vindouros.
"Sigo normalmente no clube e, se Deus quiser, agora com títulos para a torcida, que merece", sonha o jogador. João Felipe, Rodolpho, Bruno Uvini e Luiz Eduardo são os outros beques do clube.
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