Com um novo representante na jogada, o Al Hilal (SAU) somente aceitará uma nova oferta do Flamengo pelo meia Thiago Neves, caso esta seja no valor inicial estipulado pelo clube: 7 milhões de euros (R$ 16,8 milhões). Mesmo que haja um aumento substancial que chegue bem próximo desta quantia, não é certo que um acordo será sacramentado.
Além disso, o que complica ainda mais uma reabertura nas negociações é a ordem de não aceitar mais qualquer parcelamento. A postura da diretoria do Fla irritou os árabes, já que quando o clube demonstrou interesse de compra, em abril deste ano, ficou acertado que as parcelas seriam quitadas em no máximo um ano.
No entanto, a proposta feita continha uma grande parte do montante a ser pago em dois anos. Alheio a esta situação, o diretor de futebol rubro-negro, Luiz Augusto Veloso, mantém a posição do clube e acredita que a oferta está dentro daquilo que foi estipulado.
Patrícia Amorim sobre Thiago Neves:
Fizemos o que era possível
– Qualquer transação com os árabes é sempre muito complicada. Mas eles terão de se render, pois o Flamengo adotou uma postura extremamente correta, com profis-sionalismo. Defendemos nossos interesses em função daquilo que foi estabelecido – afirmou ao LNET!.

Conversa com rivais mantida
Devido à indefinição, alguns clubes já procuraram e mantêm conversas com os representantes do Al Hilal (SAU) pela contratação do meia Thiago Neves. O clube que saiu na frente foi o São Paulo, mas, por enquanto, o alto salário do jogador ainda o deixa longe de um acerto.
Mesmo em rota de colisão com os árabes, o empresário de Thiago, Léo Rabello, admite o interesse do Tricolor paulista.
– Procede a informação, sim. Gente do São Paulo me procurou, mas me disseram logo em seguida que os valores fugiam do que eles pretendem pagar. Então, nem saímos do lugar – afirmou.
Além do São Paulo, dois clubes brasileiros também entraram em contato com os agentes dos árabes, que estão dispostos a negociá-lo, mas caso não haja acerto, aguardam a reapresentação dele em janeiro.