argentino (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)
O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares não é o único no clube que pensa em manter o meia Montillo na equipe para as próximas temporadas. O diretor de futebol, Dimas Fonseca, também afirma que para uma possível saída do argentino, o clube deverá ser ressarcido em 15 milhões de euros. Dimas vai além e diz não acreditar que algum clube brasileiro pague o que foi pedido pelos direitos econômicos do atleta.
- Hoje, quando acordei, vi uma matéria de que eu estaria insistindo para vender o Montillo. Não existe isso. Eu acho até que dificilmente um clube do Brasil vá pagar os 15 milhões de euros. Não porque eu acho que ele não valha, mas pelo momento atual do Brasil economicamente – analisou.
O ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, já havia declarado ser a favor da venda de Montillo por um valor inferior aos 15 milhões, mas o atual mandatário, Gilvan de Pinho Tavares, não abre mão do valor total, uma vez que teme ser criticado logo em seu primeiro mês como presidente do clube.
- O Dr Gilvan de Pinho Tavares está certo. Ninguém melhor do que você mesmo para valorizar o seu produto.
Dimas não poupou críticas a Sérgio Irrigoitia, procurador do jogador, que vem negociando com o Corinthians e São Paulo.
- Já fiz várias críticas ao Irrigoitia, que é o procurador do jogador. Acho que ele errou muito e continua errando, dizendo que o jogador quer se mudar para São Paulo, que o valor que o Cruzeiro pede não é real. Se eu tivesse interessado na venda do jogador por menos de 15 milhões de euros eu não estaria debatendo e criticando o procurador do jogador como venho fazendo nesses últimos dias. Agora, caso apareça o montante dos 15 milhões de euros estipulados pelo ex-presidente Zezé Perrella e mantidos pelo presidente Gilvan, eu não irei me opor.
Dimas revelou que o Cruzeiro já rechaçou a proposta inicial do Corinthians, de 8 milhões de euros, e do São Paulo, que ofereceu cerca de 10 milhões de euros e mais o empréstimo de três jogadores do clube paulista, exceto Rogério Ceni, Lucas e Luís Fabiano.

Tendência é de que 'cavalgadas' de Montillo continuem sendo em Minas Gerais (Foto: Agência Estado)