
Adilson, Zetti, Ronaldão, Vítor, Pintado, Ronaldo Luis, Toninho Cerezo; agachados: Müller, Palhinha, Cafu e Raí.
"O grande diferencial do futebol brasileiro é que jogamos sempre por motivação, em busca de algo mais, de se afirmar. Isso é bom, esse sentimento nosso é diferenciado quando se está em uma partida tão importante", opinou o ex-jogador, confiante de que Muricy Ramalho manterá em seus comandados o mesmo espírito que dominou os são-paulinos há 19 anos.
"O Santos vai procurar se agarrar nessa necessidade de superação. Isso pode ajudar dentro de campo, dar um pouquinho mais por essas motivações. O Santos com certeza pode superar o Barcelona", apontou, até usando o seu feito como exemplo para os atuais campeões da Libertadores.
"É outra época, não dá para comparar, mas o Barcelona de 1992 também era considerado uma seleção, o melhor time do mundo, tinha jogadores como Koeman, Stoichkov, que eram diferenciados. O São Paulo não era ninguém, chegou desacreditado. Mas fizemos a diferença", relembrou o ex-atleta, que defendeu o Santos entre 1996 e 1999.
Além da superação, Zetti aponta um diferencial importante nas pretensões santistas: Neymar. O ex-goleiro está certo de que o brasileiro é o melhor jogador do mundo, já que Messi "tem todo um time entrosado por trás dele". E sua opinião será provada no domingo. "Neste confronto no Mundial de clubes, se ele fizer um, dois gols em um jogo desse, muita gente vai queimar a opinião que deu em relação a ele estar ausente da lista da Fifa", previu.
"O Neymar já é o melhor do mundo. O trabalho que ele fez no futebol brasileiro, com todas as dificuldades que temos de campo, transporte, pressão, adversário que marca muito forte. Encontrou um caminho para driblar tudo isso e fazer os gols que fez. Tomara que ele seja considerado o melhor do mundo no ano que vem. Ele tem que continuar neste caminho, blindado pelos profissionais que o cercam, para chegar inteiro à Copa do Mundo", completou.