Assim, fica evidente que as apostas não surtiram efeito nesta temporada e, por mais que digam que os atletas são os principais culpados pelos fracassos, as escolhas não foram sensatas.
“Precisamos devolver a garra e a competitividade a equipe, temos que dar um ‘upgrade’ geral”, ressalta João Paulo de Jesus Lopes, vice de futebol do Tricolor.
E os números não mentem. O único comandante que conseguiu ultrapassar os 50% de aproveitamento dos pontos disputados foi Paulo César Carpegiani. Porém, o ex-treinador não conseguiu se sustentar no cargo por vários motivos. Primeiro, brigou feio com Rivaldo, chegou a ser demitido, mas a diretoria voltou atrás e o manteve no cargo. Depois disso, após três derrotas no Brasileirão — Corinthians (5 a 0), Botafogo (2 a 0) e Flamengo (1 a 0) — a situação ficou insustentável e a demissão foi inevitável.

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Para o seu lugar, mais uma vez os cartolas fizeram uma aposta arriscada. Mesmo com os péssimos resultados no Corinthians, Santos e Atlético-PR, Adilson Batista foi contratado. E não deu certo, como já era imaginado. Pouco tempo depois, pelo aproveitamento baixo, foi demitido. E continuando a sina de se arriscar, o clube trouxe, por fim, Emerson Leão. No campo, nada mudou. Derrotas e mau futebol. Mas o São Paulo o segurou para 2012. Só não se sabe até quando ficará.