
Os jogadores do São Paulo deixaram o clássico contra o Palmeiras com poucas esperanças de alcançar a vaga na Libertadores. Mas Emerson Leão pensa diferente. Apesar de definir a situação como difícil, o técnico não gosta da palavra milagre e acredita que as rivalidades regionais irão ajudar o Tricolor.
- Milagre? Só ouvi falar. Temos que acreditar que algo pode acontecer. No futebol não é milagre, é uma realidade normal. São clássicos. E não precisa mandar nada para nenhum time, é uma questão de honra. O Grêmio não vai facilitar para o Internacional. O Atlético-PR pode ser rebaixado para o Coritiba dentro do seu estádio. E em Santa Catarina, o Avaí que está sendo gozado por estar rebaixado pode tirar o Figueirense da Libertadores. Então não é tão milagre assim. Jogamos por dois resultados em cada jogo, empate ou derrota - analisou, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira.
Leão disse que também saiu do Pacaembu desacreditado, mas que, ao olhar atentamente a tabela, renovou suas esperanças. Ele teve uma conversa com o grupo e passou essa sensação aos jogadores.
Para alcançar a vaga, será necessário vencer o Santos, domingo, às 17h, em Mogi Mirim. Além disso, torcer para tropeços de Coritiba, Internacional e Figueirense.
Nesta temporada, o Tricolor só venceu um clássico, contra o Corinthians, no centésimo gol de Rogério Ceni. Leão não se preocupa com essa estatística:
- O que passou, passou. Não atrapalha. O que atrapalha é não realizar aquilo que temos de melhor. Temos de respeitar as circunstâncias do Santos. Eu tinha um técnico que dizia, se tiver alguém que morrer, morra meu pai que é mais velho. E é verdade. Se tiver alguém que perder, que perca o adversário. Nós precisamos mais.