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“No jogo de ida, tomamos o gol a partir de uma bola parada do Assunção. A equipe deles é muito forte na bola parada, com jogadores altos, e ele bate muito bem”, resumiu o zagueiro Rhodolfo, ao relembrar o lance capital que decretou o empate em 1 a 1 no primeiro turno do Brasileiro, em jogo realizado no Morumbi. Na ocasião, o palmeirense bateu falta de intermediária e Henrique, de cabeça, arrematou, evidenciando o ponto fraco do Tricolor e a arma potente do Verdão. “Temos que nos preocupar com essa jogada que é muito forte. Temos treinado para evitá-la”, completou o camisa 4.
Com 25% dos gols sofridos originados em bolas paradas (ou seja, 11 dos 44 gols contra), como escanteios e cobranças de falta, o técnico Emerson Leão tem trabalhado exaustivamente o posicionamento da defesa desde que chegou ao time. Ontem, não foi diferente. Parou, gritou e orientou sua defesa a cada cobrança de escanteio realizada durante um treino tático.
As broncas parecem dar resultado, já que, nas cinco partidas no Nacional sob o comando do novo treinador, o São Paulo sofreu apenas um gol de bola parada.
Até Cícero, que deve voltar a jogar como meia no domingo, sabe bem da preocupação de Leão com a defesa, já que nas últimas partidas ele jogou na lateral. E promete dar sua ajuda aos zagueiros nas jogadas típicas do adversário: “Posso contribuir um pouco.”
De fato, o volante do Palmeiras parece tirar um pouco o sono dos são-paulinos. Ele já fez sete gols na competição, seis deles na tal da bola parada. Além disso, é o principal garçom nos gols de falta e escanteio assinalados pelo arquirrival do Tricolor. Por isso, Leão acena com um time de estatura elevada na zaga e homens de velocidade no meio e nas laterais para o contra-ataque são-paulino.