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Mesmo precisando da vitória a qualquer custo para se manter na briga pela Libertadores, Leão testou Jean, Wellington e Denilson juntos ao lado de Marlos. A formação é bastante conservadora se comparada ao esquema com três atacantes adotado na vitória sobre o América na rodada passada, que chegou a ser usado na primeira parte do treinamento de ontem. Sem Lucas, suspenso, e Carlinhos Paraíba, com dores no tornozelo direito, Leão pensa em alternativas para suprir a carência na armação.
Recuado no último jogo, Dagoberto garante que não se incomoda de participar da criação de jogadas. “Fazer gol é muito bom, mas estou ajudando de outras formas. O Luis Fabiano chegou e eu mudei um pouco de função. Na última partida, fui até quarto homem no meio”, observou o artilheiro do time nesta temporada, com 22 gols.
Ameaçado de voltar à reserva, Fernandinho foi um dos mais cobrados ontem, especialmente nas finalizações. Ele garante, porém, que não se incomoda com as broncas de Leão. “É bastante importante a cobrança dele, em busca do aperfeiçoamento”, disse o camisa 12, que outra vez passou um bom tempo no departamento médico nesta temporada – participou de 37 jogos e fez 6 gols. “Foi mais um ano complicado por causa de lesões, mas agora não estou sentindo mais nada”, garantiu Fernandinho.
Enquanto o Palmeiras ofereceu bicho dobrado para os clássicos nesta reta final, o São Paulo só pagará uma quantia alta ao elenco em caso de vaga na Libertadores. O acerto teria sido feito há algumas rodadas, e parece ter empolgado os atletas.
“Aqui no São Paulo nunca falta bicho, dinheiro sempre tem”, disse Fernandinho. “Mas o clube paga nosso salário e temos de buscar fazer o melhor sempre.”
O atacante, no entanto, garante que não se importa com o fato de a diretoria palmeirense ter aumentado a bonificação apenas para atrapalhar os rivais na fase decisiva. “Isso mostra a importância que estão dando para estes jogos e como é difícil para os rivais baterem o São Paulo.”
Juan, que marcou gol no último jogo e parece ter reconquistado a confiança de Leão, admite que a bola aérea com Marcos Assunção preocupa. “É um dos pontos fortes deles e temos de saber como anular. Os números estão aí para provar.”
Neste Brasileiro, o volante do Palmeiras fez sete gols, mas participou de 24 dos 42 marcados pelo time.