"Muita gente tinha medo e um respeito grande pelo Leão, porque ele exige. Mas eu gosto de trabalhar desse jeito, estou acostumado, na Europa é assim", declarou o centroavante, que passou por Rennes (França), Porto (Portugal) e Sevilla (Espanha). "Jogador é meio preguiçoso, se acomoda muito rápido, por isso tem que estar ligado sempre, com exigência grande, para manter o nível".

Fabuloso foi "provocado" por Leão para voltar a fazer gols e, em vez de reclamar, elogia os métodos do chefe
Quando o técnico foi contratado, em 24 de outubro, Luis Fabiano atravessava fase ruim. Eram seis jogos disputados e apenas um gol marcado desde a reestreia pelo Tricolor, 22 dias antes, na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, no Morumbi lotado. Mesmo após a troca de comando, o goleador demorou a deslanchar.
Na derrota por 2 a 0 para o Libertad (Paraguai), partida que marcou a estreia de Leão e a eliminação dos paulistas na Copa Sul-americana, o Fabuloso cometeu pênalti infantil e foi substituído com dores na coxa direita ainda no intervalo. Depois, pelo Brasileirão, não jogou no 0 a 0 com o Vasco e perdeu gols no vexatório revés por 4 a 3 diante do Bahia.
O maior reforço do futebol brasileiro em 2011 foi provocado pelo chefe ao ter desempenho abaixo do esperado em treino de finalizações, mas a atitude não causou atritos. Pelo contrário: Luis Fabiano somou quatro gols nas últimas duas vezes que jogou, nos triunfos contra Avaí e América-MG. Entre esses jogos, foi desfalque na derrota para o Atlético-PR por estar suspenso e ouviu broncas públicas, dessa vez pela indiscplina.
Mesmo sendo "alvo" em algumas oportunidades, o astro diz que teria postura semelhante se trabalhasse fora das quatro linhas. "Se eu fosse técnico, seria mais bravo que o Leão", brincou.