Depois da derrota no meio da semana para o Atlético-PR, só um milagre travestido de uma grande combinação de resultados é capaz de dar ao time do Morumbi a cobiçada vaga na Copa Libertadores.
Por isso, o momento agora é de projetar o próximo ano, usando os jogos restantes como parâmetro de desempenho. Após três trocas de técnico, é consenso entre a diretoria que o elenco precisa ser reformulado. Mas a questão que permanece é se o comandante da reformulação deve ser Leão.
Por isso, a pressão sofrida pelo técnico é tão grande quanto à sentida pelos jogadores, embora o clube já tenha chegado à conclusão que o nome de quem está à frente do elenco, neste momento, faria pouca diferença. Talvez por isso Leão esteja tão empenhado em fazer o time render ao menos nos três últimos jogos no Brasileiro. E, como consequência, o treinador planejou mais uma série de mudanças na escalação do São Paulo.

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DAGOBERTO VOLTA
Após dar um "descanso" para o atacante, Leão voltou a colocá-lo no time titular. A entrada de Dagoberto promoveu outra revolução tática na equipe, que agora jogará no 4-3-3, com Fernandinho e Luis Fabiano completando o trio ofensivo são-paulino. A volta dele acontece após mais uma rusga com o clube. Mesmo fora do time por menos de uma semana, Dagoberto não deixou de reclamar e culpar Juvenal Juvêncio por sua ausência.
Mas a mudança no time foi bem além da entrada do camisa 25. Leão também trocou os dois laterais, mas sem tirá-los da equipe. Jean e Cícero, que atuaram nas laterais direita e esquerda, respectivamente, nas últimas duas partidas, perderam as posições para Piris, que voltou da seleção paraguaia, e Juan, que estava no banco.
Mas os dois laterais improvisados foram transformados em meio-campistas, posição na qual originalmente jogavam. Wellington e Denilson cumprem suspensão e Carlinhos Paraíba se machucou em Curitiba. A escolha de Leão por esta formação "queimou" um pouco mais Casemiro, já que o técnico, desta vez, nem o testou como titular.