O veredicto foi dado pela CAS (Corte Arbitral do Esporte) no fim de setembro, mas ainda não foi divulgado.
Segundo fontes ligadas ao Shakhtar, o resultado do julgamento permanecerá oficialmente secreto devido a um acordo entre os dois lados.

O estafe do jogador, no entanto, diz ter requerido a publicação da sentença no site do órgão para se proteger do poderio político e financeiro dos cartolas do clube.
Segundo representantes de Ilsinho, que começou a carreira no Palmeiras, o meia provavelmente teria de pagar um valor bem maior, talvez até os € 25 milhões (R$ 60 milhões) pedidos pelo Shakhtar, se o resultado fosse secreto.
Argumentam que o tribunal cederia ao proprietário do clube, o empresário Rinat Akhmetov, a figura mais poderosa do futebol do leste europeu e responsável direto pela Ucrânia ser uma das sedes da Euro do próximo ano.
E, mesmo considerando que o veredicto não foi de todo ruim para Ilsinho, colocam em dúvida a idoneidade do processo.
Reclamam que o depoimento do empresário Frank Henouda, testemunha solicitada pelo Shakhtar, foi desconsiderado depois de ele fazer um relato amplamente favorável ao jogador.
Ilsinho deixou a Ucrânia alegando cinco meses de salário atrasado para assinar com o São Paulo e terá de pagar do seu bolso a indenização -o Desportivo Brasil, clube da Traffic que detém os direitos federativos do jogador, escapou da punição por um erro dos advogados do Shakhtar.