Sem Luis Fabiano, o típico camisa 9, coube a Willian a tarefa de fuzilar os paranaenses, mas o centroavante não arriscou nenhum chute. Limitou-se a ajeitar arrumando para quem vinha de trás, mas não houve aproximação. Isso muito por conta da falta de articulação e incisão do meio, problema comum da equipe no Brasileirão.

No primeiro tempo, por exemplo, apenas Fernandinho, em chute forte de fora da área, levou perigo ao gol do Atlético-PR. Foi a única finalização certa do São Paulo.
Curioso é que Dagoberto, artilheiro da equipe na temporada, com 22 gols, assistiu à tudo do banco, “punido” por Leão pela má atuação diante do Avaí.
Somente a partir dos 20 minutos do segundo tempo, quando o comandante colocou Marlos no lugar de Fernandinho e Rivaldo, no de Casemiro, o Tricolor ganhou mais poder de fogo, mas ainda assim tímido.
Xandão conseguiu cabecear após escanteio. Lucas arriscou de fora da área, mas no meio do gol. Já Rivaldo tentou encobrir Renan, sem sucesso. Ainda teve Jean chegando na cara do gol, na melhor oportunidade do time na partida, mas o lateral-direito bateu de esquerda e muito fraco.
Entusiasta da repetição nos treinos, o técnico Emerson Leão viu pela terceira vez sua equipe passar em branco, nas cinco partidas em que esteve à frente do time – Libertad (2 a 0), Vasco (0 a 0) e Atlético-PR (1 a 0).
Sábado, contra o América-MG, outro adversário na zona do rebaixamento, como o Atlético, o Tricolor terá Luis Fabiano de volta. Assim, uma esperança para o ataque.