A partida era vital para as pretensões de ambos os times.
Exigia capacidade de superação dos boleiros.
O Atlético mereceu vencer.
Seus jogadores mostraram mais garra e personalidade que os do São Paulo.
O Furacão mandou no primeiro tempo.
Tirou proveito do erro de Leão, que insiste na escalação de Cícero na lateral.
Guerron fez o gol e criou as melhores chances no espaço deixado pelo atleta improvisado
A boa arbitragem de Pablo do Santos não interferiu no placar.
Escalações
Renan: Wendell, Manoel, Gustavo e Herácles; Deivid, Marcelo Oliveira, Marcinho, Paulo Baier e Guerron; Nieto
Rogério Ceni; Jean, xandão, Rhodolfo e Cícero; Denilson, Carlinhos, Wellington e Lucas; Fernandinho e Willian José
O último erro de Leão
Antonio Lopes escalou o Furacão no 4-2-3-1. Os laterais Wendell e Heracles, um de cada vez, puderam apoiar.
A presença do centroavante Nieto exigia cruzamentos na área e a aproximação dos atletas de meio-campo.
O experiente treinador, ciente disso, posicionou, em frente à dupla de volantes, a linha de três com Guerron na direita, Marcinho do outro lado e Paulo Baier centralizado.
O equatoriano, quando o anfitrião tinha a bola, se transformava em segundo atacante.
Leão errou bastante na escalações desde o retorno.

Dessa vez, fez quase tudo certo.
Foi bem ao abrir mão de um zagueiro e escalar o terceiro volante. O rival só tinha um atacante de fato. Xandão e Rhodolfo cuidaram dele.
A entrada de outro atleta no meio-campo aumentou a chance tanto de a equipe ter mais posse de bola. E os volantes podiam ajudar na criação.
A opção por Fernandinho, ao invés de Dagoberto, também é possível compreender.
Só não entendi porque deixou Cícero na ala se começou com Carlinhos Paraíba???
Cícero realmente tinha que jogar na esquerda, mas na função de volante, junto com Denilson e Wellington.
Até o gol
O jogo começou equilibrado e pobre em oportunidades de gol.
Os visitantes ficaram mais tempo de posse da redonda, mas não produziram nada.
A marcação rubro-negra parou Lucas e Fernandinho e a dita não chegou ao centroavante Willian José.
Essa situação durou 10 minutos; mais precisamente até Guerrón fazer 1×0.
O caro preço do erro
O atleticano ficou cara a cara com Rogério ceni e aproveitou.
Dois detalhes chamaram a atenção no gol.
A bela jogada de Nieto, que deixou a bola passar e enganou os defensores.
E a falha de Cícero, que repito, tem dificuldade para atuar na lateral, e deixou Guerron livre.
Poderia culpar apenas o atleta, a falta de atenção dele, se fosse um lance atípico.
Todavia, nos mais de 30 minutos restantes, o Furacão mandou na etapa incial e levou perigo ao gol de Rogério Ceni sempre com Guerrón aproveitando o espaço do lado esquerdo da defesa são-paulina.
Guerron se destacou no primeiro tempo de superioridade atleticana.

O São Paulo foi inofensivo no ataque.
Desnecessário recuo
O Atlético voltou recuado demais.
Deu a posse de bola ao São Paulo e apostou nos contragolpes.
Discordo da alteração de posicionamento.
Guerron voltou para ajudar nos desarmes e parou de dar trabalho ao Cícero.
Marcinho, mal tecnicamente, ficou adiantado e nada fez. Nieto é lento.
O Atlético não contragolpeou.
Rivaldo e Marlos melhoram o São Paulo
O São Paulo voltou do intervalo sem mudar nada.
Continuou inoperante ofensivamente.
A paciência de Leão com o sistema ofensivo são-paulino durou 12 minutos.
Casemiro, que havia entrado aos 26 do primeiro tempo no lugar de de Carlinhos (machucado), saiu. Fernandinho também.
Entraram Rivaldo e Marlos.
O veterano, aos 19, deixou Jean em condições de balançar a rede. Renan Rocha evitou o gol.
Aos 29, Lucas obrigou o goleiro a realizar outra defesaa difícil.
Lopes reforça a marcação
Antonio Lopes viu a melhora ofensiva do São Paulo e trocou Marcinho pelo volante Renan.
A mudança brecou o crescimento do rival.
No restante do jogo, não houve oportunidades de gol de nenhum dos times.
Aos 42, Adailton substituiu Guerron.
Nos acréscimos, Branquinho entrou no lugar de Paulo Baier.