Mais um sucesso de Wenger, Denílson exalta evolução tática e marca no Arsenal

Volante desembarcou em Londres aos 18 anos, mas contou com ‘paizão’ para se adaptar, ultrapassar os 100 jogos e sonhar com vaga na seleção

Fonte Globo Esporte
Em agosto de 2006, a credibilidade do então campeão mundial e futuro brasileiro foi colocada em prova. O São Paulo vendia o volante Denílson, de apenas 18 anos, e que já se destacava entre os profissionais, ao Arsenal, da Inglaterra. O valor de US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 13,9 milhões) não era desprezível, assim como o pouco prestígio com o então treinador Muricy Ramalho. Mas o exemplo de Kaká, que à época já liderava o Milan e caminhava para se tornar o melhor do mundo, estava fresco na memória de todos. Uma transição que significaria um desafio e tanto para o jogador.
Denílson Pereira Neves, no entanto, superou as dificuldades e provou ser mais um talento que o técnico Àrsene Wenger descobriu mundo afora. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o volante de 21 anos elogiou o também “paizão† Gilberto Silva em sua adaptação, comentou os mais de 100 jogos atingidos com a camisa dos Gunners, o ótimo relacionamento com o treinador francês, a mudança (para melhor) em seu estilo de jogo, e a ambição por fincar um lugar na seleção brasileira.
– Quem sabe até junho... – disse.
GLOBOESPORTE.COM: Você acha que chegou no tempo certo ao Arsenal? Muita gente falou que sua saída era muito precoce e que seria difícil se adaptar em Londres...
Denílson: Saí de casa muito novo, e encarar a Europa sozinho e tão cedo seria complicado. Estava tendo dificuldades, principalmente por morar sozinho, mas ao longo do tempo fui crescendo e contei com a ajuda das pessoas, família, mesmo que distante, e fez com que eu pudesse continuar buscando o meu espaço. O Gilberto Silva foi um dos que me acolheu superbem. Seja como jogador ou pessoa, é um cara fenomenal e que me ajudou a ganhar uma sequência.
Há pouco tempo você completou 100 jogos com a camisa do Arsenal. É muita coisa, não? Ainda mais na Inglaterra, um país com pouquíssimos brasileiros consagrados.
Para mim era tudo um sonho. Estava voltando de lesão e ainda fiz o gol que ajudou a nos classificar para as oitavas de final na Liga dos Campeões, contra o Standard Liège. Aquela noite de 24 de novembro vai ficar marcada na minha memória e só reforçou o sentimento de que pretendo ficar aqui por muito tempo. Oportunidades como essa são para poucos e fico muito feliz por poder aproveitá-las.
Como é sua relação com o Àrsene Wenger? Ele deve ser muito cuidadoso..
O Àrsene dá muitas chances aos jogadores novos, é um treinador que acredita muito em na base, inclusive de outros países. Sou muito grato a ele por ter crescido no futebol, é um técnico-pai que conversa com todos, orienta, e isso é absolutamente importante no dia a dia também fora de campo.
Você considera ter evoluído também taticamente com ele?
Foi algo que mudou bastante. No Brasil eu jogava mais à vontade, ia para o ataque sem tanta responsabilidade e hoje posso falar que estou pronto também para defender. A Europa me fez muito bem, aprendi muito mesmo, principalmente taticamente. Continuo evoluindo e espero manter essa dedicação e vontade para chegar aonde eu quero.
E esse lugar é a seleção brasileira? O Lucas e o Anderson, que também jogam no meio-campo e aí na Inglaterra, já receberam chances com o Dunga.
É uma situação difícil de se falar, porque tanto o Anderson como o Lucas são jogadores de qualidade e participam das seleções desde a base. Eu ainda tenho a esperança, sim, acredito e almejo uma vaga na seleção. Mas o meu sonho não é chegar, e sim permanecer nela. Ainda há muita água para rolar e quem sabe até junho eu possa ser lembrado pelo Dunga?
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