O retorno de Emiliano Rigoni ao São Paulo ocorre em uma fase crucial para o clube, mas seus números recentes trazem um alerta. O jogador argentino não marca um gol desde 31 de janeiro deste ano, quando ainda jogava pelo Club León, no México, tendo registrado um gol na vitória por 2 a 1 contra o Mazatlán, pelo Campeonato Mexicano. Desde então, seu jejum se estendeu às assistências, com a última contribuição direta para um gol sendo no dia 30 de março, quando fez uma assistência contra o Pumas, também na liga mexicana.
Ao ampliar a análise, a situação se torna ainda mais preocupante. Nos últimos dois anos, Rigoni disputou 29 partidas (11 pelo Austin, dos Estados Unidos, e 18 pelo León), marcando apenas dois gols e oferecendo uma assistência. Esse desempenho em campo contrasta significativamente com a expectativa criada durante sua primeira passagem pelo Tricolor, onde teve papel fundamental em mata-matas sob a direção de Hernán Crespo.
Esse jejum se insere em um momento delicado para o São Paulo, que enfrenta uma série de desfalques em seu setor ofensivo. Com Calleri, André Silva, Lucas e Ryan Francisco indisponíveis devido a lesões, Crespo se vê desafiado a encontrar alternativas que mantenham a competitividade do time, especialmente com a aproximação da fase de mata-mata da Libertadores, que é o principal objetivo da temporada.
Nesse contexto, Rigoni pode ter a oportunidade de assumir um papel relevante entre os titulares. Contudo, para reafirmar a confiança depositada nele e brilhar em momentos decisivos, será vital que o atacante resgate sua efetividade e volte a se tornar um protagonista em campo.
Atacante que faz 1 gol por ano , excelente contratação parabéns a diretoria.