São Paulo perde Marcos Leonardo por desejo do jogador e exigências do Al Hilal

O São Paulo tentou de todas as formas garantir a contratação do atacante Marcos Leonardo, mas enfrentou desafios insuperáveis. Com o fechamento da janela de transferências se aproximando, o clube percebeu que não tinha mais argumentos para convencer o Al Hilal a liberar o centroavante. As exigências financeiras da equipe saudita superaram os limites que o Tricolor poderia suportar, resultando na frustração de todos os envolvidos nas negociações.

Na última terça-feira, o São Paulo, à espera de um retorno positivo do Al Hilal, mobilizou sua equipe no CT da Barra Funda para registrar Marcos Leonardo, caso a transferência se concretizasse. Contudo, a resposta que receberam do Al Hilal foi desanimadora, obrigando o clube a encerrar as tratativas. O centroavante, que desejava se transferir para o Morumbi, até abriu mão de parte de seus salários e rejeitou outras propostas atraentes, mas nada disso foi suficiente para garantir sua mudança.

A situação do São Paulo se complicou após a lesão de André Silva, vendo-se sem seus três principais centroavantes para a temporada de 2025. Com Calleri e Ryan Francisco também se recuperando de lesões, o clube se viu obrigado a buscar um novo atacante. Na quarta-feira anterior, a equipe fez uma consulta sobre a situação de Marcos Leonardo no Al Hilal, inicialmente pensando que não poderia avançar nas negociações. No entanto, a situação rapidamente mudou, pois o jogador não estava mais nos planos do clube saudita e tinha interesse em retornar ao Brasil por questões familiares.

Apesar de ser assediado por outras equipes em melhores condições, Marcos Leonardo demonstrou preferência pelo São Paulo, desejando disputar a Libertadores e, eventualmente, ser convocado para a seleção brasileira. No final da última semana, o club e o jogador avançaram nas negociações, e tudo parecia encaminhado até que a liberação do Al Hilal se tornou um obstáculo intransponível.

Em meio a intensas reuniões e propostas de ambas as partes, o São Paulo oscilou entre a esperança e o pessimismo. O CT da Barra Funda funcionou como um canal direto entre o clube e o Al Hilal, enquanto o relógio corria e as opções diminuíam. Apesar do desejo do jogador e das tentativas do Tricolor, o Al Hilal acabou impondo condições financeiras que estavam além do que o clube brasileiro poderia aceitar, encerrando, assim, um sonho que quase se tornou realidade.