O futuro de André Silva, centroavante do São Paulo, ainda é incerto devido a uma lesão no joelho direito que o afastará dos campos nesta temporada. O jogador sofreu uma ruptura do ligamento cruzado posterior (LCP) e um estiramento do ligamento cruzado anterior (LCA), e a equipe médica está avaliando as melhores opções de tratamento, que podem incluir tanto a abordagem conservadora quanto a intervenção cirúrgica.
O Dr. Marcos Paulo Pires, médico ortopedista, explicou que lesões no LCP são raras no futebol, especialmente quando comparadas às lesões no LCA. Essas lesões ocorrem com maior frequência em situações de impacto, como quedas em que o joelho se hiperestende. O diagnóstico inicial sinaliza um período de recuperação de aproximadamente quatro a cinco meses, independentemente do tratamento escolhido.
O processo de recuperação envolverá várias etapas, incluindo a inflamação inicial do joelho e a reabilitação para ganho de força muscular. O médico destacou que, durante a fase inicial, o paciente deverá utilizar um imobilizador e terá restrições na flexibilidade do joelho, o que tornará a recuperação gradativa e metódica.
A decisão entre realizar ou não a cirurgia depende do grau da lesão. Lesões de menos intensidade podem ser tratadas conservadoramente, enquanto as de maior grau, que provocam instabilidade significativa no joelho, geralmente requerem intervenção cirúrgica. O Dr. Marcel Sobrado, também ortopedista, acrescentou que a classificação da lesão é fundamental para determinar a melhor abordagem a seguir.
Embora o objetivo inicial possa ser um tratamento conservador, não é incomum que, caso esse não apresente os resultados esperados, a cirurgia se tornará necessária. O acompanhamento cuidadoso da cicatrização é essencial para evitar danos adicionais ao joelho.
A decisão sobre o tratamento influenciará diretamente no retorno do jogador, e a equipe médica está comprometida em oferecer o melhor cuidado para garantir sua recuperação a longo prazo.