A recente eliminação do São Paulo nas oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Athletico-PR, trouxe não apenas um desfalque emocional, mas também um impacto financeiro significativo para o clube. A previsão orçamentária aprovada no ano anterior considerava que o Tricolor alcançaria as quartas de final, o que garantiria uma premiação de R$ 4,7 milhões, além da receita de bilheteria de um dos jogos em Morumbi.
O desempenho do São Paulo já estava abaixo do esperado no Campeonato Paulista, onde a equipe, sob comando de Luis Zubeldía, foi eliminada na semifinal pelo Palmeiras, contrariando as expectativas de chegada à final. A premiação para o vice-campeão foi de R$ 1,65 milhão, enquanto o campeão levou R$ 5 milhões. Essa combinação de resultados adversos representou um prejuízo estimado de quase R$ 10 milhões para o clube, contribuindo ainda mais para uma crise financeira já existente.
A pressão para a venda de jogadores está em alta, especialmente agora, após a eliminação na Copa do Brasil. O São Paulo já tinha planos de negociar atletas nesta janela de transferências, e agora essa urgência se intensificou. Jogadores como Michel Araujo, Matheus Alves, Wellington Rato e Angelo já foram vendidos, enquanto os meias Galoppo e Nestor estão emprestados, mas com a possibilidade de venda futura.
A análise de propostas para outros jogadores se torna uma prioridade, embora ainda não haja negociações encaminhadas. Além disso, o Tricolor busca reforços, especialmente um lateral-direito, enquanto tenta equilibrar suas finanças. O orçamento anual projeta um superávit de R$ 44,8 milhões ao final de 2025, o que contradiz o déficit de R$ 31,8 milhões acumulado no primeiro semestre, que era ainda mais preocupante.