A eliminação do São Paulo na Copa do Brasil de 2025 para o Athletico-PR foi marcada por polêmicas e erros que se acumularam ao longo dos dois jogos da oitavas de final. A expulsão do goleiro Rafael logo aos quatro minutos do primeiro tempo no jogo decisivo, realizado na Ligga Arena, gerou debates entre torcedores e especialistas. Para muitos, a decisão foi injusta, embora houvesse quem defendesse a regularidade do apito, considerando que houve um leve toque na perna de Viveros.
Entretanto, a análise da eliminação do Tricolor não pode se restringir apenas à atuação da arbitragem. A verdade é que o São Paulo não conseguiu capitalizar a superioridade que tinha à disposição em termos de elenco e jogo, além de ter cometido um número excessivo de erros decisivos. No primeiro jogo, realizado no Morumbi, apesar de dominar a partida e vencer por 2 a 1, o time falhou em ampliar essa vantagem e acabou permitindo um gol do adversário nos minutos finais, o que se provou crucial para o segundo confronto.
No jogo de volta, a situação se complicou ainda mais após a expulsão precoce de Rafael. Com um a menos, o São Paulo se viu forçado a mudar sua estratégia, adotando uma formação mais defensiva, o 5-3-1. Essa alteração limitou a presença de jogadores no ataque, deixando Ferreira isolado, enquanto Luciano, que poderia ter contribuído para o ataque, não conseguiu segurar a bola para gerar jogadas de velocidade.
Durante a partida, o Tricolor mostrou resistência defensiva, mas acabou sucumbindo à pressão do Athletico. Após um erro da defesa, Jandrei, que entrou para substituir o meia Rodriguinho, não conseguiu evitar o gol que colocou o Athletico em vantagem e, subsequentemente, levou a disputa aos pênaltis. Nas cobranças, o desempenho do São Paulo foi lamentável: os três jogadores designados—Sabino, Tapia e Jandrei—erros e não conseguiram marcar, enquanto o Athletico converteu todas as penalidades, resultando em uma dolorosa derrota por 3 a 0.
Embora a expulsão de Rafael tenha influenciado a disputa, o acúmulo de falhas no desempenho global da equipe foi o fator determinante para a queda em uma competição que era ideal para o São Paulo avançar, especialmente em termos de premiações e motivação. Cabe agora ao Tricolor reerguer-se e focar em suas próximas competições, como o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, buscando uma recuperação após essa desilusão.