A eliminação do São Paulo nas oitavas de final da Copa do Brasil para o Athletico-PR, ocorrida na última quarta-feira (6), trouxe consequências imediatas que vão além do campo esportivo, afetando a situação financeira do clube. O planejamento orçamentário aprovado pelo Conselho Deliberativo previa a participação do São Paulo pelo menos até as quartas de final da competição nacional.
Com a queda precoce, o Tricolor perdeu a oportunidade de faturar R$ 4,7 milhões em premiações da CBF, além de deixar de arrecadar com a bilheteira de um possível jogo no Morumbi nas quartas de final. Essa expectativa de receita agrava ainda mais o impacto negativo nos cofres do clube.
Essa frustração financeira não é um fenômeno isolado; na temporada, o São Paulo também havia sido eliminado precocemente no Campeonato Paulista, caindo na semifinal diante do Palmeiras. A expectativa era de chegar à final, o que teria proporcionado prêmios financeiros mais substanciais. O clube acabou recebendo apenas R$ 1,65 milhão pela terceira colocação, um valor bem abaixo dos R$ 5 milhões do prêmio destinado ao campeão, que foi o Corinthians. As estimativas internas indicam que o prejuízo total com a campanha abaixo do esperado no estadual se aproximou de R$ 10 milhões.
Com essas frustrações esportivas e a pressão financeira aumentadas, a diretoria do São Paulo se vê estimulada a realizar novas vendas de jogadores. Embora já estivesse prevista uma movimentação na janela de transferências, a urgência das vendas cresceu após a eliminação na Copa do Brasil. Até o momento, o clube já negociou os meias Michel Araújo e Matheus Alves, além do atacante Wellington Rato e do lateral-direito Angelo.
Jogadores como Galoppo e Rodrigo Nestor estão emprestados ao River Plate e ao Bahia, respectivamente, com cláusulas de compra no contrato, dependendo do cumprimento de metas. Jogadores como Erick, emprestado ao Vitória, e Moreira, que está no Porto, também têm seu futuro indefinido, com decisões sobre retornos ou saídas definitivas a serem avaliadas.
O orçamento aprovado para 2025 prevê um superávit de R$ 44,8 milhões ao final da temporada. Contudo, o primeiro semestre terminou com um déficit de R$ 31,8 milhões, número que não apenas ficou abaixo das expectativas, mas também requer atenção redobrada. As recentes eliminações na Copa do Brasil e no Campeonato Paulista elevam as preocupações financeiras e tornam cada movimentação no mercado ainda mais crucial para o equilíbrio econômico do São Paulo.
Como que perde algo que nunca foi seu? k me ajuda aí né