Por que São Paulo não detém 100% dos direitos econômicos de suas joias

O São Paulo Futebol Clube é reconhecido por seu trabalho em Cotia, onde forma talentos que podem brilhar no time profissional. No entanto, a realidade do clube é que ele não detém a totalidade dos direitos econômicos dos jogadores que sobem das categorias de base. Essa situação se deve a dois fatores principais: em primeiro lugar, muitos atletas são adquiridos ainda na base, o que significa que um percentual dos direitos continua pertencendo ao clube anterior; em segundo lugar, há negociações diretas entre o clube e os próprios atletas, que buscam garantir uma parte dos seus direitos nas renovações contratuais.

Um exemplo claro dessa prática é Lucas Ferreira, que veio do Boavista, no Rio de Janeiro. Ao ser contratado, o São Paulo pôde ficar com 60% dos direitos econômicos, enquanto o Boavista manteve 40%. Embora o clube paulista tenha tentado adquirir uma fatia maior, o clube anterior não cedeu, refletindo uma tendência comum no mercado: clubes menores frequentemente buscam reter uma parte dos direitos de seus jogadores a fim de lucrar em futuras vendas.

Além das negociações com os clubes que formaram os jogadores, outra razão pela qual o São Paulo não possui a totalidade dos direitos é o próprio processo de negociação com os atletas. Quando o clube oferece uma extensão ou renovação contratual, não é raro que os jogadores e seus agentes solicitem um percentual dos direitos econômicos. Isso ocorre frequentemente quando o atleta atinge a maioridade e um novo contrato é tratado. Segundo as normas da FIFA, jogadores podem assinar contrato profissional a partir dos 16 anos, e os menores de idade podem ter vínculos de até três anos.

No caso de Matheus Alves, por exemplo, sua renovação contratual em janeiro foi impactada por seu desempenho na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O atleta, que já possuía 10% dos direitos, viu a possibilidade de aumentar essa porcentagem em sua nova negociação. Ele buscou inicialmente 25%, mas, após ajustes, ficou com 15%. Esse tipo de negociação mostra como o clube precisa se adaptar às demandas dos jogadores, principalmente quando eles se destacam.

Os percentuais de direitos econômicos que o São Paulo possui sobre os jogadores oriundos da base que estão atualmente no time profissional variam. Entre os destaques, Negrucci, Young, e Belém têm 90% dos direitos pertencem ao clube, enquanto jogadores como Lucas Ferreira e Ryan Francisco têm 80%. Essa distribuição mostra a complexidade do mercado e a necessidade de estratégias cuidadosas nas negociações.

Lucas elogia garotos da base do São Paulo e trabalho em Cotia: “Mina de ouro”
Imagem: Lucas elogia garotos da base do São Paulo e trabalho em Cotia: “Mina de ouro”
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