Na madrugada de 1º de junho de 2005, o Morumbi vivenciou uma das noites mais emblemáticas da sua história. Com pouco mais de 42 mil torcedores nas arquibancadas, a atmosfera estava eletricamente carregada de expectativa. O São Paulo enfrentava o Tigres do México nas quartas de final da CONMEBOL Libertadores, e a torcida, com sua inabalável confiança, sabia que poderia contar com um de seus maiores ídolos: Rogério Ceni.
O jogo começou com Grafite sendo derrubado próximo à área. Mesmo distante do gol, o Morumbi foi à loucura. Ceni, o goleiro que também se transformava em artilheiro, tomou a responsabilidade. Ele pegou a bola, ajustou seu posicionamento e, como era de se esperar, fez o gol, deixando o arqueiro argentino Campagnuolo sem chances. Aquele foi apenas o primeiro dos quatro gols que o Tricolor anotaria naquela noite memorável.
Com um desempenho marcante, Rogério Ceni se destacou não apenas pela habilidade sob as traves, mas também pela sua capacidade de balançar as redes. No total, ele marcou 21 gols durante aquela temporada. A confiança do técnico Paulo Autuori em Ceni era palpável, e em momentos decisivos, como as faltas próximas à área adversária, a certeza do gol era quase uma tradição para a torcida.
Naquela noite mágica, o segundo gol de falta veio com o mesmo protagonista, e a euforia na torcida atingiu níveis estratosféricos. Autuori rememora como festejou esse gol, em meio a risadas, enquanto o assistente de arbitragem exultava: "Fenômeno, fenômeno". Ceni virou o símbolo de confiança para a equipe, e como muitos jogadores daquela geração relataram, não havia dúvida de que a chance de um gol era muito provável sempre que ele se aproximava da bola em situações de falta.
O quarto gol do São Paulo ainda estaria em pauta, pois Diego Tardelli sofreu pênalti, oferecendo a Ceni uma chance de fazer história ao se tornar o primeiro goleiro a marcar um hat-trick em uma partida oficial. Contudo, a intensidade do seu chute foi excessiva, e a oportunidade se perdeu. Autuori, ao lembrar desse momento, entende a frustração de Ceni: "Certamente ele ficou chateado, pois poderia ter realizado algo inédito".
O documentário "Doutrinadores", que estreia neste sábado (12), revisita essas páginas gloriosas da história do futebol brasileiro, trazendo entrevistas com personagens-chave e imagens daquele tempo. A narrativa explora em profundidade não apenas a trajetória do São Paulo no tricampeonato da Libertadores, mas também as emoções e os bastidores que tornaram aquele time tão especial. A produção será disponibilizada na plataforma Disney+ e promete encantar os amantes do futebol.
está difícil pintar outros goleiros artilheiros como o ceni ,não porque não têm é porque não querem que tenha,o goleiro Jean era ótimo goleiro cobrava falta batia pênaltis, custou 10 milhões, preferiram sidão, o Leandro do sub 20 é excelente cobrador de falta é 4° reserva atrás de jandrei e young, como vamos ter um novo goleiro artilheiro se não o colocar pra jogar é ter um técnico como Muricy pra segurar, Rogério ceni foi o que foi por causa do Muricy, o Leão proibiu Rogério de cobrar faltas.
Pelé do gol, maior de todos os tempos. Se para um babaca como o Luizinho isso é indiferente, é porque o cara NÃO CONHECE O SÃO PAULO E ESTÁ NA TORCIDA ERRADA!!
trás novidades isso aí todo mundo já sabe
Meu amigo Sérgio, eu arrisco em dizer que outro goleiro no nível dele, nem em século vindouro surgirá. O Rogério Ceni era monstro de baixo da trave e como cobrador de falta e pênaltis, eu me recordo desse jogo e foi uma tragédia ele não ter feito o terceiro gol.
Saudades do Rogério no gol, o melhor de todos os tempos, só no século vindouro outro semelhante a ele..