O São Paulo, assim como o Flamengo, sonhou alto e demonstrou interesse em repatriar o atacante Pepê, atualmente no Porto. Contudo, o desejo tricolor esbarrou numa realidade financeira dura, que rapidamente esfriou as conversas. Segundo informações do jornalista Jorge Nicola, uma sondagem foi feita para entender as condições de um possível negócio, mas a resposta dos portugueses foi imediata e direta: 25 milhões de euros para liberar o jogador.
Diante da pedida estratosférica — o equivalente a impressionantes R$ 146 milhões na cotação atual —, a diretoria do São Paulo considerou a negociação completamente inviável e sequer avançou nas tratativas. O valor está totalmente desalinhado com a política financeira atual do clube, que prioriza investimentos mais equilibrados e não permite comprometer seu orçamento em uma única contratação de tamanha magnitude.
Pepê, de 27 anos, tem contrato com o Porto até 2027 e é visto como um ativo de grande valor no mercado europeu. Mesmo não sendo titular absoluto, o clube português acredita que pode realizar uma venda significativa com o atacante, especialmente considerando sua idade e a experiência internacional acumulada desde sua chegada em 2021.
No São Paulo, o nome de Pepê agrada, e muito, por sua versatilidade. O jogador pode atuar tanto pelas pontas quanto centralizado no meio-campo, características que se encaixariam perfeitamente na proposta de jogo do técnico Hernán Crespo. Ainda assim, o clube entende que, no cenário atual, o foco precisa ser em reforços pontuais e, principalmente, mais acessíveis.
Com a sondagem descartada, o São Paulo segue ativo no mercado em busca de oportunidades mais viáveis, sobretudo para o setor ofensivo. A diretoria permanece atenta a jogadores com contrato próximo do fim, potenciais empréstimos, além de atletas em baixa na Europa que desejam retornar ao Brasil.
Apesar da negativa no caso Pepê, a movimentação demonstra que o São Paulo continua vigilante no mercado e disposto a buscar nomes de peso, desde que os termos estejam estritamente dentro da realidade financeira do clube. A prioridade, acima de tudo, é reforçar o elenco sem comprometer o planejamento orçamentário.
Enquanto isso, Pepê segue no radar de outros clubes, inclusive brasileiros, mas o altíssimo custo continua sendo uma barreira intransponível. Tanto Flamengo quanto São Paulo esbarraram no mesmo obstáculo, o que pode manter o jogador em Portugal pelo menos até a próxima janela de transferências europeia.