O ex-jogador Thiago Carleto, que teve passagens notórias por clubes como São Paulo e Santos, foi preso na última sexta-feira (13) em Santa Catarina. A prisão foi determinada pela Justiça em decorrência de uma dívida de pensão alimentícia que acumula cerca de R$ 300 mil. Este montante se refere às pensões de seus dois filhos, fruto do seu relacionamento com a ex-esposa.
A ordem judicial exigia que qualquer autoridade que encontrasse Carleto realizasse a prisão de imediato, o que gerou grande repercussão no meio esportivo. Em 2023, ele se aposentou após uma breve passagem pelo Juventus-SP, e durante sua carreira também defendeu equipes como Fluminense, Botafogo e Coritiba, além de ter atuado no exterior.
A situação de Carleto não é isolada, pois nesta mesma semana, outro ex-jogador, o atacante Jô, foi detido no Aeroporto de Guarulhos, também por problemas relacionados ao não pagamento de pensão alimentícia. Os atrasos frequentes nas parcelas levaram a uma ordem de prisão. Esses eventos levantam discussões sobre a gestão financeira dos atletas após suas carreiras nos gramados.
Até o momento, não houve pronunciamento oficial da defesa de Thiago Carleto sobre a situação. Há a expectativa de que ele seja encaminhado a uma unidade prisional em Santa Catarina até que se resolva a questão do débito ou uma nova decisão judicial seja tomada.
Enquanto Thiago Carleto enfrenta essa nova etapa longe dos gramados, o caso destaca um problema recurrente entre ex-atletas de alto nível no Brasil, refletindo a necessidade de um suporte maior em educação financeira para os jogadores durante e após suas carreiras.