Campo sintético e risco de choque
O São Paulo não conta com Lucas Moura no clássico deste domingo, às 17h30 (de Brasília), contra o Palmeiras, pela oitava rodada do Brasileirão, na Arena Barueri.
O camisa 7, que perdeu dez partidas por causa de um trauma no joelho direito após um impacto contra o solo do gramado sintético do Allianz Parque, na semifinal do Paulistão, foi preservado pela comissão técnica do Tricolor.
Nos últimos dias, Zubeldía, o departamento médico e o próprio jogador chegaram a um entendimento de que jogar em um solo mais duro poderia trazer prejuízos ao jogador, que acumulou cerca de 60 minutos nos jogos contra Fortaleza e Alianza Lima, do Peru, na última semana.
Caso não enfrente essas equipes nos jogos mata-mata da Copa do Brasil e da Conmebol Libertadores, o São Paulo pode não ter mais jogos em grama artificial no ano de 2025.
Um dos porta-vozes do movimento dos jogadores contra o sintético, Lucas Moura prefere não apontar esse como o motivo de sua lesão, mas acredita que ela teria proporções diferentes caso a batida tivesse ocorrido contra um gramado natural.
Em entrevista ao ge no Peru, ele manteve sua posição
– Ter gramado sintético num futebol tão importante como o nosso acho que desvaloriza nosso esporte. Nenhuma das principais ligas usa gramado sintético, e acho que a gente tem condições de fazer um gramado natural decente para que o nosso futebol seja valorizado – disse ele.
Sem Lucas, a tendência é que o time siga com Matheus Alves na criação, Ferreira na esquerda e André Silva na referência. Na direita, Cédric Soares e Lucas Ferreira duelam por uma vaga entre os 11.