O PERIGO DO SINTÉTICO: São Paulo volta a enfrentar o Palmeiras e lida com lesões em gramados sintéticos

O São Paulo se prepara para um desafio que transcende a rivalidade histórica no duelo contra o Palmeiras, agendado para este domingo, 11 de maio. Este reencontro entre as equipes acontece em um cenário marcado por preocupações relacionadas ao uso de gramados sintéticos, que têm sido criticados por diversos jogadores, incluindo Lucas Moura, e estão associados a um histórico preocupante de lesões.

A partida será realizada na Arena Barueri, em vez do Allianz Parque, no entanto, a apreensão em relação ao tipo de gramado persiste. Desde que começou a atuar em campos sintéticos, o São Paulo registrou um total de oito lesões em confrontos contra o Palmeiras, algumas das quais exigiram cirurgia e afastaram jogadores por períodos prolongados, comprometendo suas temporadas


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A lesão mais recente foi a de Lucas Moura, que sofreu um trauma no joelho durante a semifinal do Campeonato Paulista e ficou fora por sete semanas. Embora não tenha atribuído sua lesão diretamente ao tipo de gramado, ele expressou sua insatisfação: "Difícil comprovar isso. Não tem como cravar que foi o sintético, nem é para fugir de polêmica. Foi um trauma muito forte, caí com muita força, bati o joelho. Foi algo mais sério do que imaginávamos, por isso o retorno demorou. Mas estou recuperado, e isso é o que importa no momento. Estou pronto para ajudar meus companheiros, só falta ritmo", afirmou Lucas após seu retorno no jogo contra o Fortaleza, na última semana.

A preocupação com os gramados sintéticos não é novidade para o São Paulo, que vive essa situação desde 2022. Em outubro daquele ano, Miranda foi o primeiro a sofrer uma lesão grave, rompendo o ligamento colateral medial do joelho esquerdo, o que encerrou sua carreira prematuramente. O zagueiro passou por cirurgia e não teve a oportunidade de voltar a campo antes de se aposentar. Outros jogadores como Ferraresi e Galoppo também enfrentaram rupturas de ligamentos, enquanto Ferreira e Lucas Moura ocorreram lesões que, apesar de consideradas mais leves, reforçam a vulnerabilidade dos atletas em campos sintéticos.