No início deste ano, o São Paulo Futebol Clube está implementando um importante processo de padronização do estilo de jogo nas categorias de base, com a colaboração significativa de Muricy Ramalho. Essa iniciativa, que começou a ser desenvolvida no meio do ano passado, está sob a supervisão de Douglas Schwartzmann, que assumiu o cargo de supervisor em Cotia e trouxe Márcio Araújo para coordenar as atividades técnicas das equipes sub-15 a sub-20.
Segundo Schwartzmann, a primeira mudança crucial foi a criação de uma coordenação técnica integrada, já que anteriormente cada categoria adotava um estilo de jogo diferente. A presença de Márcio Araújo, que tem uma sólida identidade com o clube e experiência como técnico, é fundamental para identificar as dificuldades enfrentadas pelos treinadores e atletas, além de promover uma colaboração essencial entre as categorias.
A padronização do estilo de jogo é um objetivo ambicioso, com Muricy Ramalho incentivando essa medida. Após suas férias, ele pretende estar presente para ajudar na harmonização entre as categorias sub-12 a sub-20. Essa orientação busca garantir que os jogadores estejam bem preparados para a transição ao time profissional, reduzindo o tempo em que os jovens talentos permanecem apenas como reservas.
Schwartzmann também refletiu sobre a situação dos jogadores sub-20, indicando que muitos acabam subindo para a equipe principal muito cedo, em resposta às demandas do mercado, especialmente na Europa. Ele expressou a intenção de reverter essa tendência, criando uma cultura que permita um desenvolvimento mais gradual e eficaz dos atletas, proporcionando segurança e maturidade ao clube.
Hoje vemos por que estamos na ***** Nunca virá um técnico que preste! Todos técnico que vier vai ter que se adequar a isso. Por isso ficamos refens de um unico estilo de jogo.
***** sso nunca vai dar certo no Brasil porque toda hora o time profissional troca o técnico. Então, padronizar a forma de jogar das categorias de pode se tornar um verdadeiro tiro no pé. Imaginem a seguinte situação:
O clube cria um padrão de jogo no 4-3-3, com pontas abertos e laterais que não sobem tanto e participam mais da construção das jogadas, uma forma de jogar parecida com o que estilo de jogo que Real Madrid, Barcelona, Manchester City e vários outros clubes jogam no mundo. Aí, o garoto passa a base inteira jogando num único esquema tático e quando chega no momento de subir pro profissional, o técnico do time profissional joga no 3-5-2 e quer laterais que sejam bons ofensivamente e que os atacantes joguem mais centralizados. Pronto, metade da geração jogada no lixo ou negociada precocemente, pois o técnico não vai usar esses jovens e se usar vai ser improvisando em outras funções, até o jogador se adaptar a nova função, a torcida do SPFC já vai estar pegando no pé, exatamente como fez com o Jean e com o R. Caio quando eles foram improvisados na lateral, como fez com o Nestor que deixou de ser volante pra jogar como meia, com o Liziero que era Lateral na base e no profissional foi pro meio campo...
Pra mim, a base é o período que os jogadores devem aprender a jogar em vários esquemas, fazendo varias funções diferentes para chegarem mais adaptáveis aos profissionais.